sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Manifestação das nossas preocupações com as últimas chuvas!

Transcrevemos a seguir o conteúdo da mensagem que enviamos recentemente a Secretaria Nacional  de Defesa Civil em Brasília - DF e a CODECIPE - Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco.

Recife, 21 de janeiro de 2010

Estou muito preocupado com os acontecimentos recentes, muitos dos quais previstos e anunciados. Infelizmente é notória a falta de estrutura municipais e adequados sistemas de alertas e monitoramento de áreas de riscos. Conheço as dificuldades que órgãos oficiais enfrentam para desempenhar bem sua tarefa, inclusive já presenciei como voluntário em Barreiros PE em 2010, e quando da coleta, distribuição e doação em áreas afetadas. 
Pensando nisto quero sugerir a criação de um Cadastro Nacional de Voluntários (caso não haja iniciativa deste porte, exceto os dos órgãos assistenciais como Cruz Vermelha).  A finalidade seria dispor de informações sobre pessoas e profissionais, que se dispusessem a atuar em situações de calamidade (e que recebessem alguma orientação mínima, caso não fossem profissional de saúde ou áreas afins, engenharia, segurança, etc.), a intenção era de suprir demandas de pessoal em caso de não poder ser atendida por militares e profissionais de carreira.
Vimos que muitas regiões que são afetadas por enchentes e deslizamentos como RJ, ES, PE e AL, e ciclone extratropical ("furacões") no RS e SC, vendavais em SP, etc., dentre outros estados, apresentam muitos locais atingidos que não foram adequadamente monitorados, ou visitados por técnicos para avaliação e prevenção de riscos. Sei que dada a área geográfica das regiões (extensão, acesso, infra-estrutura básica), é difícil o trabalho e que certamente faltam equipes para tanto.   Mapear e definir áreas é um trabalho macro, mas visitar e ver a especificidades precisa freqüente visitas aos locais o que já torna tudo mais difícil.  Estimular o conhecimento da população sobre os fatores de riscos, e as situações de risco potencial, bem como das formas de prevenção, é uma alternativa de longo prazo, talvez seja necessário um esforço concentrado dos órgãos e dos governos, mas também de equipes técnicas.
Acreditando nisto quero sugerir a implementação de programas de fomento e intercâmbio, que integrem órgãos de defesa civil, representações municipais e estaduais da adm. pública, centros de pesquisas e universidades, no intuito de ampliar as ações de prevenção e planejamento no sentido de minimizar ocorrências de tragédias como as que vimos. Acredito que já estão sendo postas em práticas medidas que não sejam só paliativas, ou emergenciais. Ainda sobre propostas de sugestões, seria interessante se fosse possível criar equipes técnicas multidisciplinares para visitas aos locais, que poderiam ser encabeçadas  por técnicos experientes, mas compostas também por estudantes concluintes de cursos superiores ou de tecnologia (bolsistas), da área de solos/geologia, urbanismo, engenharia civil e arquitetura, gestão do meio ambiente, geografia, e áreas afins, que atuariam dentro do planejamento dos órgãos de defesa civil, mas num
mutirão de prevenção, principalmente em períodos bem definidos como os da chuvas de início de ano.
Podem ser sugestões simples, mas são de boa fé e podem ser trabalhadas de forma a adequá-las as realidades das regiões e das administrações. Desde os primeiros dias do ano, tento apresentar propostas e fomentar ações que ajudem a evitar tais tragédias, é mais que uma preocupação pessoal, peço a Jesus que possa de alguma forma ser ouvido, pois é triste perceber que Ele nos disponibiliza tantas bênçãos, e nós não as aproveitamos adequadamente, já em 04 de janeiro alertávamos para os problemas no Rio e que podem se repetir aqui em PE e AL, em Recife tenho conhecimento de áreas de risco como algumas em Nova Descoberta, cuja a solução paliativa adota foi a colocação de plástico para reduzir o impacto da chuva sobre a encosta e o escoamento superficial com carreamento de material, mas que não dão segurança de fato, e mesmo assim há locais que nem apresentam tal "solução".  Outra grande preocupação que tenho diz respeito as
populações atingidas em 2010 em AL e PE, até bem pouco voltei aos locais e percebi que muitos ainda não foram removidos de áreas de enchentes, e creio que nestes casos mais específicos há necessidade de uma atenção especial pois os riscos de novas inundações são concretos, não tão concretos como novas ocorrências no Rio de Janeiro nas áreas já atingidas e em outras do litoral, mas certamente não são desprezíveis.   
No meu blog http://dilsonmelo.blogspot.com/ tenho feito divulgação de informações e tentado alertar para tais riscos desde o início de janeiro.  QUE DEUS DERRAME SUA GLÓRIA E SUA A LUZ SOBRE TODOS QUE TEM A RESPONSABILIDADE DE PROTEGER A NOSSA POPULAÇÃO, JESUS OS ABENÇOE!       

Vou continuar com a tentativa de evitar mais dores!  Estava com viagem programada para o RJ com a intenção de ajudar como voluntário, infelizmente em função de um acidente vou ter de adiar, mas torço por todos que estão se empenhando para ajudar nosso povo! Deixo-lhes esta mensagem: 

Provérbios 16:1-3

“Cabe ao homem formular projetos em seu coração, mas do Senhor vem a resposta da língua. 
Todos os caminhos parecem puros ao homem, mas o Senhor é quem pesa os corações. 
Confia teus negócios ao Senhor e teus planos terão bom êxito”. 

Hebreus 12:25,

"Vede que não rejeiteis ao que fala; porque se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na Terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus".

Efésios 1:16-17 

“Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações:
Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação”;

Atenciosamente,

José Dilson C. de  Melo

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