Movimento sindical e sociedade

18.10.2023 XIV Congresso da CUT, construção coletiva, reflexões e lutas, e sua interação social sob o governo Lula


Nos últimos meses, especialmente em agosto vivenciamos os encontros estaduais (CECUT's), preparativos para o XIV CONCUT - Congresso da CUT a  partir de 19.10, e que ocorrerá em São Paulo até o dia 21. 


Um processo que acontece sob a perspectiva de mudanças positivas decorrentes da posse do presidente Lula, e o reinício de um projeto mais próximo as expectativas dos trabalhadores e de parcelas significativas da sociedade brasileira.

Há muita coisa a corrigir, muitos desafios a superar  e esperanças a se realizarem por meio de ações concretas e necessárias, após perdas e ameaças decorrentes do trágico governo Bolsonaro, e das investidas nocivas das forças e grupos de direitas sobre direitos e legítimas aspirações da população e dos trabalhadores, que se consumou em graves crises, mortes, miséria, desemprego, violência, e estagnação do país e retrocessos com reflexos internacionais. Alguns destes fatos estão diretamente relacionados aos trabalhadores, como o crescimento de políticas de ataques aos direitos já precarizados após a Reforma Trabalhista e a Reforma Previdenciária, intensificadas desde o Golpe de 2016 (e o governo Temer), que afetaram renda, regulação do trabalho, proteção e saúde do trabalhador, e as representações e relações do trabalho, dentre muitos outros pontos de conflitos e mudanças produzidas por negativas intervenções dos segmentos reacionários de direita representados pelo Bolsonaro e seu governo, que são sentidos, mantidos,  ou implementados  até hoje já sob o novo governo.

Problemas sérios que merecem e precisam a atenção do governo Lula, com sua base ainda em definição no Congresso (alvo de disputas, e fisiologismo), e em meio a pressão intensa de políticos, investidores, empresários e ruralistas, em prol da manutenção deste estado de coisas, e seus próprios interesses. Sem mencionar todos os agravantes de uma tentativa de desestabilização democrática, herdada e alimentada por Bolsonaro, e que gerou um dos mais graves ataques a democracia em 08 de janeiro, com tentativas de usurpação do poder, movimentos de destruição de símbolos e instituições democráticas, que comprometeu em um certo grau, autoridades e estruturas públicas, e se encontra em depuração e ainda com reflexos na sociedade e instituições.

Algo que tem uma dimensão colossal e que se torna ainda mais complicado, num cenário de incertezas internacionais, disputas econômicas e políticas  intensas, guerras e conflitos como na Ucrânia e Palestina, que divide o mundo, inibe a cooperação internacional, geram mais dores e sofrimentos, e refletem também na falta de empregos e renda, além na precarização do trabalho. Fatos que se multiplicam no mundo todo e nos atingem também! 

Apesar deste cenário, já podemos perceber após 10 meses de atitudes que justificam o apoio dos trabalhadores e do movimento sindical ao governo Lula, tais como: interrupções de algumas privatizações; diálogo com representantes dos trabalhadores; retomada a política de recuperação do salario mínimo e da renda do trabalhador; apoio as ações que resultam na geração de empregos; detre outras. Neste particular está correta a participação da CUT no processo e no apoio a Lula.
 
São com tamanhos desafios que ocorre o XIV CONCUT, E neste contexto há questões a ser levantadas e enfrentadas, e com total relação com os acontecimentos e expectativas que mencionamos. Tais questões dizem respeito a própria atuação da CUT diante dos desafios e demandas dos trabalhadores e das entidades sob sua tutela; seus processos internos e prioridades (incluindo a repetição e reflexos delas nas CUT's estaduais); examinando sua relação com o governo Lula e com a sociedade, numa perspectiva de apoio mas também de disputa de rumos e de políticas, que carecem de uma entidade forte e atuante,  capaz de apontar caminhos, organizar e implementar lutas, dialogar com a sociedade, e ter o protagonismo de liderar e levar as suas pautas ao centro dos debates, mas principalmente as esferas de poder e de governo capazes de priorizar e executar o que nós trabalhadores necessitamos.


Percebemos que algumas destas características, que a CUT já demonstrou ter em outros momentos do passado, parecem estar adormecidas ou esquecidas propositalmente agora, por receios excessivos quanto a pressionar o governo e seus apoios, por meio de mobilização contundente e expressiva da sociedade, tencionando e levando o governo para nosso polo de ação, para "evitar desgastes a Lula" e problemas de governabilidade, que para direita infiltrada no poder e no governo, ou no Congresso, não é um obstáculo a suas ações em defesa de seus próprios interesses e pautas.

A CUT nacional e estadual, na maior parte do tempo, locais e para o que importa, já não tem o mesmo foco, está meio que sem ações, às vezes presa em processos e disputas menores ou internas, e consumindo a imagem que construiu em tempos idos. É uma reflexão que devemos fazer, não à luz de quem influi mais nos seus rumos e das lutas, sejam urbanos ou rurais, trabalhadores de empresas públicas ou privadas, mas acima de tudo o papel que queremos e precisamos assumir nas lutas pela justiça social, por emprego, saúde, educação, bem estar, dignidade e renda. A CUT precisa atuar mais!

Não podemos permitir que energia, tempo e esforços, sejam usados para fins menores, ou para  projeção de alguns e seus interesses, ou para dispersar e distrair nossos militantes entorno de pautas não essenciais  ao nosso propósito maior, de defesa dos trabalhadores e de melhoria das condições de vida dos brasileiros, nos mantendo de alguma "inertes" ou longe da sociedade ou de parte significativa dos que reapresentamos, facilitando a perversa ação da direita e do patronato, que outra vez retomam ataques contra a organização sindical, fazem no Congresso uma nova investida conservadora, e destroem direitos, de quem mora e trabalha no campo, enquanto mantém privilégios para poucos,  e arrastam o governo para seu campo de influência, apropriando-se de suas boas obras e transformando em votos e poder nas eleições futuras. A CUT precisa estar pronta e atuante para dar enfrentamento ao que é urgente! É hora de mobilizar a sociedade e os trabalhadores por justiça tributária, mais emprego, por direito de organização, terra e ajuda para quem precisa produzir no campo e na cidade, por justiça social e vida mais digna.

 

14.05.2022 Campanha Salarial 2022, uma contribuição a nossa luta
 
 

Campanha Salarial 2022, uma contribuição ao debate pelos integrantes do coletivo Bancários em Luta PE

 

Contextualização

 

Nossa campanha salarial se aproxima em meio a dificuldades e cenários desafiadores, onde precisamos de muita disciplina e mobilização para obtermos os nossos objetivos, numa luta que pode implicar em retomada de movimentos grevistas que exigem unidade, força e clareza de ações, nossas, dos nossos dirigentes e daqueles que estão à frente de nossas entidades representativas, em favor de uma CCT (Convenção Coletiva) e de ACT’s (Acordos Coletivos, específicos por bancos), no mínimo nos termos dos que estão vigentes até 31.08.2022, mas claro que dentro do possível para além destes.

O cenário e as dificuldades estão relacionadas a problemas e fatos intensos e mesmo inusitados e indesejáveis, no âmbito internacional em meio a crises, pandemia e conflitos armados e com potencial de escaladas, também a nível nacional e igualmente relacionados a crises, pandemia  e conflitos (estes últimos de caráter político e social, em meio a uma eleição importante e a tensões que testam nossa democracia e instituições). Contudo precisamos ao tratar das questões nacionais, fazer alguns parênteses, e tratarmos dos aspectos diretamente ligados ao mundo do trabalho e as relações em meio a um processo de desconstrução de direitos, com seu impacto sobre os bancários e financiários, e também das nossas representações e suas dinâmicas e disputas internas, mais as questões regionais e no Sindicato dos Bancários de Pernambuco (enquanto indutor de processos, lutas e mobilizações).

Não vamos nos aprofundar, mas pontuar e chamar atenção sobre aspectos importantes, e de alguma forma para além de analisar e ponderar politicamente os temas citados, tentaremos em meio as observações apresentarmos propostas e uma linha de pensamento que julgamos contribuir para nossas lutas e para Campanha Salarial, que já deveria está mais concretamente em curso por meio de mobilizações urgentes, e com mais envolvimento da categoria nos debates e ações das nossas instâncias representativas, aparentemente ainda em marcha lenta e voltadas para si.

 

O cenário internacional

 

Brevemente falando, é preciso lembrar que ainda sentimos efeitos da pandemia de Covid-19, não só nos mercados e economias em várias partes do mundo em situações preocupantes e sob efeitos da crise sanitária, lentamente processada e com muitas perdas financeiras e sociais.  Vemos ainda restrições intensas e paralisação dos sistemas produtivos em importantes locais (China e suas capitais), com todos os efeitos negativos associados, em algumas partes inclusive bem além de problemas financeiros, com alguns pontos e fatos, conduzindo populações a pobreza extrema.

Também é visível uma crise econômica em grandes economias na Europa, Estados Unidos e importantes nações asiáticas (Japão, China, e outros), que se prolonga para além das questões relacionadas a pandemia, e de alguma forma estavam associadas a instabilidades internas em função de distorções de seus mercados internos e relações comerciais e de políticas externas conturbadas, anteriores ao fator Covid-19. Questões associadas a globalização, sistemas cambiais e moedas, e intervenções e protecionismo nos meios produtivos e de consumos, bem presentes nos últimos anos.

A este cenário nada fácil, com reflexos nas economias, nas sociedades e política por toda parte do mundo, mais um grave fator de risco e preocupações foi acrescentado: um conflito na Europa que provoca mortes e destruição e muitas incertezas, que envolvem diretamente Rússia e Ucrânia, mas afetam todos os povos e nações, já que muitos países dependem de alimentos e produtos industrializados destes países, além é claro de meios de produção e subsistência como energia, petróleo e gás, e rotas de comércio e transporte seguros, mas que afetam os sistemas financeiros e outras cadeias e segmentos de forma desastrosa. Não bastasse tudo isso, há um risco enorme de uma guerra ampla e generalizada, envolvendo outros atores, ou mesmo uso de armas de destruição em massa ou estratégicas e nucleares. Sem esquecer que o conflito pode ter extrapolado o desejado por possíveis motivadores e instigadores como a OTAN e os EUA (em sua tentativa de conter os russos a qualquer preço, com ações provocativas e ameaças de armas estratégicas próximas as fronteiras russas), mas  entendemos o fato como parte de um processo de contínuo de degradação da paz e das relações internacionais, para impedir um mundo multipolar e frear a autodeterminação de muitos povos, para os quais não enxergamos mocinhos e há sérios sinais de retrocessos e ameaças a humanidade e para o mundo.

Vale salientar também as recentes mudanças nos países do Cone Sul, destacando as recentes eleições como as do Chile, onde as esquerdas voltaram ao poder e indicam uma retomada de políticas sociais mais justas e inclusivas, espalhando-se pela região e alimentando esperanças em um futuro melhor nestes países, após alguns anos de ascensão da extrema direita e recentes episódios de intervenções golpistas internacionais, com os EUA e alguns países da Europa Ocidental, intervindo muito.

Tais variáveis e cenários, com toda certeza precisam ser considerados na dinâmica das ações sindicais e negociações, pois não só durante a Campanha Salarial, mas por período bem além desta, estarão afetando economias e vidas negativamente, ainda mais no Brasil, já imerso e sob efeito de muitas outras crises em curso ou recentes.

 

O cenário nacional

 

Há muito o que falar infelizmente, mas precisamos ser objetivos e concisos, por isso destacamos o grave quadro econômico social e político administrativo, decorrente na inação ou de ações desastrosas do Governo Bolsonaro, voltadas para continuidade e agravamento do quadro de destruição de direitos e abandono dos trabalhadores a própria sorte, com enorme concentração de renda e riquezas em mãos de poucos privilegiados, e uma brutal exploração do sistema financeiro sobre o cidadão e consumidor bancário, gerando fechamentos de empresas e postos de trabalho, uma economia engessada e declinante, miséria e fome, injustiças sociais, ainda por cima em meio a grave crise sanitária e a omissão na condução das políticas públicas de saúde e educação, ou uma deliberada sabotagem com situações de negação de vacinas e não fornecimento de alternativas de tratamento e estruturas para o combate a Covid-19, que já levaram a mais de 660 mil mortes e intensas dores e sofrimentos a população brasileira.

O extremismo, o fascismo, é a marca deste desgoverno, e provoca instabilidades políticas e até jurídicas e de segurança, com ascensão de grupos de extrema direita, milicianos, gerando mortes não adequadamente resolvidas e punidas, tensões no campo e nas cidades e adoções de métodos de perseguições e ataques a minorias, a camponeses, a sindicalistas e lideranças sociais, indígenas e populações carentes, especialmente a negros e moradores de comunidades pobres (favelas e periferias). Como políticas de governo, adotam a liberação de armas, o incentivo a violência, a discriminação e negação de direitos consagrados a diversos grupos, privando-os de assistência básica, segurança e justiça, direitos a moradias e as suas terras ancestrais, ou a própria dignidade humana (afetando muito menores e mulheres dentre outros), usando inclusive de meios e instituições de Estado para tais fins.

A mentira, fake news e outros métodos, são propagados em massa para atingir pessoas e instituições, inclusive com recursos e instrumentos de mídias e redes sociais, sejam “oficiais” ou não e mesmo como fruto de “desvios de finalidade” ou usados de forma criminosa e ilegal. Usam-se pessoas e grupos, robôs e sistemas, para afetar e interferir na percepção das pessoas sobre os fatos, com fins eleitorais e de permanência no poder a qualquer custo. Por isso é muito importante a nossa atuação organizada em prol de nossa democracia, e para mudar este cenário trágico, derrotando Bolsonaro e seus aliados e conduzindo pelo voto o ex-presidente Lula de novo ao comando do povo brasileiro. É importante se engajar no processo  e ajudar a eleger Lula em outubro de 2022, sem esquecer de apoiar e eleger candidatos as casas legislativas e governos estaduais, comprometidos com este projeto de reconstrução social e política do Brasil, pautado nos interesses dos trabalhadores e de segmentos sociais menos favorecidos, em prol de mais justiça social, dignidade, e uma vida melhor para todos nós.

Destacamos que a luta por um Brasil mais justo não está desatrelada de nossas lutas enquanto categoria, e que pela maior capacidade de ação que temos acumulado de forma concreta, todos nós bancários somos chamados a nos engajar para por fim a um governo marcado pela destruição e agravamento da miséria. Que o processo não se esgota com a eleição de Lula, pois teremos que garantir a posse e estabilidade com a formação de um governo progressista (dentro dos limites possíveis), assim como influir e buscar a realização de nossos objetivos em meio a uma luta continuada.

Não podemos vacilar nem subestimar Bolsonaro e os seus adeptos, pois estes são uma ameaça real, e não estão dispostos a se dobrar facilmente as regras e ao processos democrático, se isso representar a possibilidade de perderem o poder. Devemos estar prontos e dispostos a enfrentar dificuldades e cenários mais graves!

 

 

Ambiente de trabalho e lutas

 

Nós que atuamos no ramo financeiro da mesma forma que outros segmentos, ainda estamos bastante afetados pela pandemia e seus aspectos desestruturantes e negativos, adoecimento e afastamento do trabalho presencial ainda ocorrem, e precisam de nossa atenção. Também nos afetam diretamente as más condições e paralisação da economia, que geram corrosão salarial e perdas, além de redução de postos de trabalho e transformações no perfil das atividades bancárias, com maior impacto da tecnologia e das diversas formas de precarizações (cobans, agentes, etc) e avanço da terceirização do setor, como forma de aprofundamento de políticas e medidas de retiradas de direitos e desagregação de valor sobre as funções exercidas atualmente, e já bastante afetadas pela retirada de alguns direitos desde à aprovação da reforma trabalhistas, que precisamos tentar reverter pelo processo político eleitoral em curso e pelo voto, num governo mais próximo ao nosso campo de ação, mas também pela ampliação de nossas mobilizações e lutas.

Desemprego em alta, constantes ataques inclusive a direitos remanescentes como a jornada de 6 horas diárias para os bancários, associados a forte crise econômica, exigem de nós uma forte ação e mobilização, algo que  precisamos construir urgentemente entre nós, pois ainda há muito discurso de lideranças e o ritmo das ações não estão adequados aos cenários difíceis visíveis e projetados para os próximos meses, em parte por uma excessiva burocracia interna as nossas representações e a acomodação de dirigentes as instâncias internas e formas de poder que representam ou propiciam.  Neste sentido é urgente acelerar ainda mais o processo de comunicação, integração e participação da categoria, da forma mais ampla possível,tentando imprimir um processo mais rápido e menos concentrado em lideranças menos limitado as percepções das federações e da CONTRAF. É a base e sua mobilização urgente e efetiva que fará a diferença principal, não o processo de negociação ou arranjos relativos a estes que vão ser determinantes, e precisamos estar aptos e prontos a construir uma greve forte e necessária diante do quadro.

Não podemos esperar muito de banqueiros e governo, devemos lutar para no mínimo garantir os direitos presentes na CCT e nos acordos específicos (ACT’s) vigentes até 31.08.2022, prazo que determina o fim de nossos direitos negociados, caso não consigamos construir novos acordos que os assegurem além desta data, pois não há mais a ultratividade que garantia a manutenção destes até um novo acordo. Mas para isso vamos precisar de luta e força para levar os banqueiros à mesa (que deve se única com as especificidades negociadas em separado, como é atualmente), e não ceder em pontos essenciais como o direito a um Vale Alimentação corrigido e digno, e participação nos lucros (PLR) com uma parcela FENABAN distribuídas linearmente entre todos como hoje, mas com um percentual de participação sobre o lucro maior que o atual. São fundamentais estes e outros direitos, alguns que nem a CLT garantem mais, contudo devemos garantir a manutenção destes por no mínimo dois ou três anos de vigência, mas defendemos alterações nas cláusulas que impõem limites as entidades sindicais quanto à defesa dos interesses dos bancários por meio de ações judiciais, já que bancos estão dificultando negociações e tentando inibir os sindicatos de defenderem direitos dos trabalhadores bancários.

A organização e ação sindical devem ser oxigenadas, devem privilegiar a participação de base, não é status nas instituições que determinam os rumos das lutas, são os bancários que precisam se verem representados e estimulados a atuarem por suas lutas. Neste sentido no capítulo que trata sobre liberação de delegados sindicais, não podem está condicionados a liberação de gerentes nas agências, quando as difíceis situações nas agências são de responsabilidade dos bancos, e o delegado eleito para representar a categoria em conferências e congressos fundamentais as lutas dos trabalhadores e a organização sindical, as cláusulas dos ACT’s precisam ser aprimoradas urgentemente para bem do movimento sindical.

As questões relativas as condições de trabalho durante a pandemia precisam ser continuadas, e aprimoradas sempre que a situação exigir, especialmente considerando a possibilidade de novos surtos ou vacinações necessárias, hoje presentes em aditivos específicos que nem sempre são cumpridos pelos bancos, precisamos garantir meios de efetividade se necessário, e sem limitações que nos impeçam de acionar a justiça quando descumpridas.  O mesmo raciocínio se aplica a tópicos relacionados ao Home Office e tele-trabalho.

Nossa Campanha Salarial deve ir para as ruas já e dialogar com a categoria, com os clientes e com a sociedade, denunciando e mostrando as arbitrariedades dos bancos, a usura e o descaso com a segurança e proteção dos clientes, como na indevida retirada de portas giratórias e excessivas exposições com redução dos vigilantes.

 

Aspectos locais

 

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco se destaca pelas suas ações diferenciadas de organização e mobilização, com iniciativas importantes de diálogo e comunicação com a categoria, como as caravanas para o interior, onde se constata as condições de trabalho e demandas dos bancários em várias regiões, o que precisa ser replicado em outras partes. Igualmente importantes são as ações nos bancos, acertada é a escolha de unidades onde a situação e o grau de insatisfação estão acirrados, como temos visto e denunciado na CRBB Recife (do BB), e demais unidades do edifício Itacaré.  Tais mobilizações atraem e envolvem muitos bancários e oxigenam as lutas!

A forma militante e atuante do nosso sindicato deve ser priorizada, e a atual gestão (encabeçada pelo Fabiano Moura) está de parabéns, nós apoiamos as ações de inclusão, envolvimento, diálogo e construção política interna e externa em curso, entendemos que este é o modelo e o princípio que deveriam estar presentes nas demais instâncias de lutas, CUT, Contraf e Fetrafi (federações), mas infelizmente nem sempre estão presentes e há em algum grau um apego a posições e “cargos”  ou status, que prejudicam os interesses dos bancários e suas lutas necessárias.

Para contribuir com nossa entidade, ratificamos o nosso apoio a política de respeito a democracia e ao diálogo com todos que fazem o sindicato, e a condução que prioriza os interesses e os objetivos de nossa categoria, acertadamente fortalecidas e adotadas atualmente, e sob atual presidência atingiram um patamar ainda maior. Da mesma forma condenamos toda forma de apropriação dos espaços e as tentativas de por interesses menores acima dos que representam a entidade sindical, e infelizmente ainda são vistos em determinados momentos, que precisam ser adequadamente processados e reorientados a bem da unidade e da força de luta que pretendemos construir juntos. Conclamamos à todos referendar ainda mais os esforços que fazem do Sindicato dos Bancários de Pernambuco uma instituição forte e representativa. È assim que pensamos e agimos individual e coletivamente, especialmente no coletivo Bancários em Luta, no coletivo do Banco do Brasil, e em todas as representações em que estamos, principalmente no Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

 

Contribuição de José Dilson, para o debate de nosso grupo e formulação de um texto/manifesto.  

 
 
 
03.02.2022 Dia nacional de luta no BB!
 
 
O dia 27.01 foi importante para a luta dos trabalhadores do BB e para categoria bancária como um todo, é mais um passo para a retomada de mobilizações e ações fortes junto a categoria e para defesa dos bancos públicos também, sem esquecer do papel fundamental em defesa de melhores condições de trabalho e da proteção da saúde e da vida, de todos os bancários, do pessoal terceirizado de apoio, e dos clientes e da sociedade como um todo, num momento de pandemia e da Covid-19, que desafia todos e continua a infectar e matar, e que empresas, instituições e governos, são negligentes ou desleixados com o bem de nosso povo, para potencializar lucros e outros interesses que envolvem estes, que deveriam ser mais responsáveis e efetivos. 
 
Neste sentido e neste momento, o movimento sindical tem o protagonismo de encampar a luta e a defesa do bem estar dos bancários, e o faz, fortalecendo a mobilização nas unidades como o fez também no BB em todo o Brasil em 27 último, num ensaio para campanha salarial e para enfrentamentos as ações de segmentos que agem contra democracia, contra os pobres, e contra os interesses de todos os trabalhadores, cujo compromisso e a grande disputa pode se dar em outubro próximo, mas já se iniciou há tempos e se amplia.

Muitos atos e paralisações ou manifestações ocorreram no BB, com cada sindicato e região escolhendo um formato e como faria o diálogo com os funcionários do BB, promovendo atos conjuntos e simultâneos para denuncia pública à clientes e a sociedade, de como são difíceis e preocupantes as condições de trabalho, quando o BB deliberadamente escolhe submeter funcionários e terceirizados, também clientes, à riscos sanitários, e omissões quanto ao afastamentos de infectados e casos suspeitos de contaminação,  num desrespeito à recomendações médicas, restrições e mesmo ao que já fora anteriormente negociado com as representações sindicais, especialmente no tocante ao home office de pessoas com comorbidades e outros.
 
Em Pernambuco o dia de luta do BB representou um grande progresso no processo de mobilização da base, em um ano crítico e que exige força para superar desafios enormes, dentre os quais às ameaças de perdas de direitos essenciais e presentes nos aditivos e no ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), duramente conquistados ao longo de anos, com manifestações de unidade e força, com greves e mobilizações nas portas dos  bancos numa interação intensa com a sociedade, que já não ocorrem há algum tempo.  Os bancários do BB representados pelos funcionários do edf. Itacaré onde funcionam a CRBB e os escritórios leves, e os colegas da agência de Toritama (onde estava ocorrendo mais uma visita exitosa da caravana do sindicato pelo interior), mostraram que estão disposto a retomarem as mobilizações, que aqui no estado com a atuação de toda direção do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, sempre foram marcantes e significativas para o conjunto de nossas lutas e vitórias, e continua a trazer esperanças para o futuro próximo.
 
O ato no Itacaré se revestiu de brilho especial, lá acertadamente, a direção deu espaço para a base escolher os rumos da manifestação expondo sua disposição e a intensidade de sua indignação com as distorções no BB, em plena pandemia, mostrando e denunciando a grave situação de desrespeito, a qual estão submetidos os que trabalham nas dependências do edifício. E os funcionários do BB escolheram em assembleia livre,  por  um dia de paralisação que transcorreu com adesão maciça, deixando claro que o dia 27 era realmente um dia de manifestar consciência, preferindo o risco de retaliações, a ter que abrir mão de lutar por direitos, e continuar aceitando calados os riscos a saúde e a vida, dentro das dependências do banco que à outras se assemelham negativamente, por pura indiferença do BB e recusa de um acordo com a categoria.
 
Os bancários de Pernambuco no dia 27, no BB, demonstram que estamos no rumo certo para mobilizações necessárias, e o planejamento e apoio com as ações do sindicato, reforçam que estamos no caminho certo ao caminhar com a base, e que precisamos dar mais amplitude ao que vem ocorrendo, com maior divulgação do ato, e assim fazer os bancários do BB e do estado, se verem representados e motivados a lutarem.         
 
 
Caravana do interior pára BB de Toritama PE


Trabalhadores do BB e diretores do sindicato, param o edf. Itacaré em Recife PE

Diretores do Sindicato dos Bancários de Pernambuco no BB da Imbiribeira em 27.01



28.08.2021 Um dia de celebração a coragem, a luta, e ao trabalho do bancário !
 
 
Hoje celebramos nosso dia colegas bancários!  Não com tranquilidades e bem estar, mas num ambiente de crises e em meio a um cenário de tantas dificuldades nos últimos meses, tantas perdas e mortes durante a pandemia, algumas entre os que trabalham na atividade bancária, essencial e cada vez mais importante para o Brasil e nossa sociedade, por sua disponibilidade em atender e por meios necessários ao alcance da população, garantindo instrumentos para acesso a sonhos e formas de obter sua subsistência, ou exercer suas atividades usufruindo de recursos e a remuneração oriundas delas, podendo ainda até buscar planejar o futuro com reservas e a certeza de ter profissionais como os bancários, que ajudaram em suas realizações e projetos com zelo e dedicação, como hoje ainda fazemos. 
 
Também celebramos a luta que a categoria bancária tem travado ao longo da história, por mais respeito, por direitos fundamentais à nós e a outros trabalhadores, por uma sociedade mais inclusiva e justa, que assista e propicie as necessidades dos nosso povo, não apenas as básicas, mas todas que permitam um desenvolvimento sustentável rumo  a um país melhor, grande, fraterno, acolhedor e justo, em paz com todos.
 
Celebrando nosso dia estamos reconhecendo nossas lutas, nossos objetivos comuns e coletivos, que nos unem e permitem com firmeza e respeito edificar nossas entidades representativas, nossas organizações e conquistas, nossas relações mútuas, construídas com muito esforço e sacrifícios, a muitas mãos e diferentes formas de pensar e atuar, mas juntas nos mesmos propósitos como ocorre entre nós bancários há algum tempo.

Feliz dia dos bancários! Parabéns à todos!


Momentos das lutas bancárias - por José Dilson (Bancários de Pernambuco)

 
20.08.2021 Comunicação de afastamento e ruptura com a corrente AE-PT

A luta continua!
 
 
Nas mesmas frentes, com força e pelas bandeiras verdadeiras,  junto a velhos e novos companheiros, unidos por lutas e objetivos comuns e coletivos, e em breve com identidade própria.
 
 
 
Nas ruas, nas redes e nas lutas

Recife - Brasil 24J - José Dilson

 
 

Com todo respeito aos companheiros desta corrente, e diante do momento em que se cristaliza o total desrespeito de segmentos e lideranças desta, a trajetória de luta, construção  e ação militante, política, social e sindical, do valoroso companheiro Expedito Solaney, que por sua conduta firme e coerente com o pensamento de não subordinação a práticas cupulistas e pragmáticas, que transformam militantes em meras peças de interesses de uns poucos "líderes e iluminados", presos a seus ideais alguns pessoais e longe dos objetivos de construção de lutas coletivas. Também por sua conduta de defender e assumir, não uma ação contra uma representação orgânica e fiel da corrente, mas na impossibilidade de uma representação legítima da AE num processo eleitoral sempre conturbado e importante, propor e encampar a ampliação de alternativas petistas competitivas e correntes, com bandeiras de inclusão, de igualdade, de ação social e sindical, efetiva e coerentes. Foi submetido a um processo, pouco justo, coerente, informal ao ponto de se aparentar a conchavo de comadres, em meio de tantas práticas "cupulistas" e pragmáticas, que ao longo tempo contribui para afastar militantes também de valor, e resulta numa "pena capital desrespeitosa" e muito longe de ser justa, desproporcional e que reflete cunho retaliotórios ao pensamento de fortalecimento do coletivo sindical e tentativa de rejuvenescimento da corrente, que segue a sombra de estrelas decadentes.

Este texto informativo, é a manifestação pessoal de um ex-militante cada vez menos orgânico diante de tantas manobras, rasteiras e más ações vistas no nosso meio, na AE, sem no entanto indicar ou apontar para os companheiros bancários ou de luta sindical, também como eu expostos as disputas e esquemas de algumas lideranças e seus projetos. Não é ainda o documento de coletivo de comunicação de afastamento, mas um ato pessoal em respeito aos companheiros de luta, um desagravo, e um informe de que em PE estaremos atuando com o coletivo do BB antes ligado a AE, breve com nossa proposta e identidade militante.  

Boa noite aos companheiros, a crítica é sobre tudo a lideranças desastrosas e decadentes. Temos respeito pela nossa luta e trajetória conjunta. Até um dia companheiros!


08.02.2021 Banco do Brasil, funcionários contra o desmonte, episódio 2

A luta continua, e precisamos manter o equilíbrio e a disposição redobrada para vencer os abusos do BB, do governo Bolsonaro.

Somos bancários de luta, e pela unidade que leva a vitórias!

Não é sem propósito a frase de abertura, é um chamamento e um alerta, em meio a dificuldades e processos, quando ocorre no Banco do Brasil, uma luta de suma importância. E como tal pressupõem organização e estratégias, que nos levem a mudanças nas ações de desmonte do BB, e a um papel de atuação sindical forte e atenta aos acontecimentos e necessidades na linha de frente das lutas no banco, em especial no que se refere, a motivação e engajamento dos funcionários, onde cabe uma ação presente e continua das entidades e seus diretores, levando-se em conta a Covid19, e os meios a disposição também.

Neste sentido, queremos tercer alguns comentários, e fazer reflexões que julgamos urgentes e pertinentes.

A luta é essencial, e defendemos a participação de todos, em atos que envolvam o trabalhador bancário  e ocorram de dentro para fora, com diálogo com a sociedade, e denuncia dos patrões, mas que envolvam direções sindicais, com propósitos e estratégias claras, bem comunicadas, montadas e avaliadas.

Entendemos que parte do que é necessário não está  ocorrendo,  e discussões não tem sido feitas ou são insuficientes, quanto a estratégia que não tem sido clara segundo questionamentos de colegas também, assim como a comunicação e as avaliações adequadas não tem ocorrido, no sítio da Contraf por exemplo, pouco se disse sobre a paralisação do dia 29, e para o dia 10.02, apenas há uma notícia de aprovação do Estado de Greve, e uma nota sobre o Espelho e sobre o banco ter se comprometido com resposta ao MPT para hoje. Não se fez um balanço adequado sobre o que ocorreu dia 21 e dia 29.01, mesmo que como muitos entendemos como exitosa a ação do dia 29, pela ação militante, ainda que pudessem ser melhores os resultados, especialmente em Pernambuco, que havia espaço, se associado com uma estratégia mais organizada e mais engajamento de diretores e funcis, talvez por outros processos dificultados, mas não vamos expor nossas impressões sem discutir apropriadamente tais fatos e sem os devidos filtros.

Sobre o dia 10, há muita dúvidas entre os bancários, e como e a que fim estratégico se propõem, onde se pergunta: sem por menores das avaliações dos atos anteriores, ainda que sejam positivas, se há fato a ser aguardado neste dia de hoje, e se temos que entender, como aqui em PE; o que poderíamos fazer de comunicação e mobilização para envolver mais diretores, ou unidades importantes que furaram e precisam ser visitadas e trabalhadas (com problemas dia 21 e 29)? E como envolver os funcis em home office, que poderiam ter aderido numa proporção maior e mais efetiva, e não ocorreu como esperado, após as entidades sindicais terem atuado para proteção dos colegas de forma firme, mas se ver que é preciso contatar e fazer uma revisão de ações para trazer esse pessoal a ação de luta solidária.

Há situações que envolvem dúvidas e desconhecimento de como será dia 10, e nós vemos descompassos a alinhar nacionalmente e em PE, podendo fazer deste dia algo pouco positivo e desgastante, num contexto de uma luta maior que deve ser bem organizada e conduzida. A forma de chamamento, após uma votação sem o debate da construção e propriedade. A dinâmica do meio de votação, não tem ficado clara o grau de efetiva contribuição para potencial paralisação. Onde vota-se sem discutir a propriedade e a forma que cada um tende a colaborar, o que entende o que avalia, pergunto não é mais adequado um ato forte, discutido e preparado para dia 19, com certeza e clarezas de processos e cenários que estão ocorrendo esta semana no BB e MPT, e após uma linha e estratégia de ação, discussão melhor comunicada e elaborada, com interações e correções de falhas?

Nossa sugestão enquanto comprometidos com o crescimento do movimento, é seguir no Estado de Greve, rever e tratar com as demais bases e sindicatos a paralisação para o dia 10, num perspectiva de melhor acúmulo e propósitos para o dia 19, já se preparando para ações ainda mais  participativas e concretas.

Nosso propósito é ter uma luta, forte e efetiva, comunicada e discutida, preparada a muitas mãos com respeito e seriedade que já acumulamos, e que tenha consequências desejadas, avaliadas e reorientadas sempre que preciso, sem oba oba e sem contaminações ou mais falhas evitáveis. Num contexto onde o banco já valida a adesão e afastamento de mais de 
5.300 bancários, e ajusta os excessos por agências, algo que devemos mapear melhor para enfrentarmos.

Precisamos discutir e amadurecer melhor atos e estratégias, e informa e forma melhor!

Na luta sempre!

José Dilson BB e Expedito Solaney

OBS: Em PE no dia 29 o sindicato realizou atos em 11 unidades, colaborando para paralisação, e 32 outras pararam por meios e iniciativas dos funcionários que aderiram fortemente, apenas um aspecto a destacar, como os atos no BB da Dantas e na CRBB.



Paralisação na CRBB Recife.

Dantas Barreto, só SAA funcionou,  caixas e agência parados




28.01.2021 Banco do Brasil, funcionários contra o desmonte
 
Amanhã 29, no BB voltamos a nos confrontar com os que conduzem um projeto de desmonte e destruição do papel social do banco. Representados pelos que estão na alta gestão, e por todos os colegas que por uma razão ou outra, preferiram se omitir das lutas que precisamos fazer, para que a exemplo dos milhares de caixas, escriturários, e alguns comissionados, muitos outros milhares não venham a ser prejudicados, humilhados e descartados, como ocorre agora na ação unilateral do banco e sua gestão, que conduzem nossa instituição a uma posição menor.

Podemos não ser unanimidade, mas na busca de unidade para iniciar um processo de lutas, difíceis, precisamos de coesão, respeito e solidariedade, para sermos fortes e tentar resolver ou protelar parte deste processo agudo contra o BB, que o conduz a incertezas e a nós com ele.

Não se trata de ser ou não afetado agora, ser comissionado ou posto efetivo. A questão é quem está resistindo aos abusos do banco e quem está se submetendo. Os que furam a orientação de greve, podem está pensando que protegem interesses imediatos e buscam a segurança, estão enganados, logar e trabalhar amanhã é se isolar, negar a luta por um BB melhor e pelo direito de todos, e não tardará serem eles mesmos atingidos em breve. O banco entenderá a fraqueza, e tal como aos que lutam hoje, buscará atingi-los e descartá-los, sem cerimônias, mas com um agravante, o de não terem mais forças para representá-los e uma luta por lutar, junto a outros.

Furar greve, talvez se torne, entregar os destinos de todos ao processo que leva o nosso BB a destruição, como ideal de banco a serviço do povo e formador de gerações de bancários valorosos. Pondo-o num patamar onde não haverá espaço para milhares dos que trabalham hoje, inclusive dos que pensam agir bem, sabotando os que tentam reagir aos abusos de agora.

Esta paralisação precisa ser de fato uma manifestação da insatisfação de todos, de dentro para fora, não um ato dos sindicatos. O sindicato terá o papel de apoiar, organizar e ajudar a fazer acontecer estando presente, não para ser uma desculpa, ou um maquiador de uma situação para justificar e esconder a falta de consciência e coragem para lutar por algo maior que o cargo de hoje, que pode nem existir em breve. Lutamos por banco que está sendo esquartejado. Por nossos futuros e nossos empregos, mas também por parcela da sociedade, que precisa de nós e do BB.

Não vamos intimidar, não vamos reter ou impedir ninguém, vamos apoiar os que querem apoio e vão parar. Não vamos por cartazes onde há quem esteja para trabalhar, logar, e não ser solidário, não é uma greve de sindicato, é dos funcis do BB, e não vamos afastar os clientes dos que estão trabalhando, pelo contrário. Amanhã faremos paralisação com os
que sabem a importância deste primeiro ato de fato, e vamos dialogar com os clientes para em defesa de todos mostrar o papel do banco e dos funcis, e gradativamente fazer o BB negociar conosco.

Vamos a luta!

José Dilson, Expedito Solaney, AE, juntos com o Sindicato dos Bancários de Pernambuco.


16.11.2020 Brasil, eleições e o Partido dos Trabalhadores
 
Ao contrário do que divulga a grande mídia o PT não sai derrotado nas eleições 2020, ainda que tenha menos candidatos eleitos  no Brasil e não tenha eleito candidatos nas capitais em 1º turno.  A eleição atual é ímpar em diversos aspectos, seja na participação menor de eleitores e os efeitos da Covid19, seja pela maior distribuição de candidaturas em número maior de partidos, e o cenário nacional envolto em um cenário difícil de extremismo de direita e uma enorme concentração de poder e recursos em mãos de grupos e partidos fisiologistas próximos ao governo Bolsonaro ou de sua base de apoio flexível, onde transitam PTB, MDB, DEM e PSDB, e outros, com votos no Congresso e muitas demonstrações de alinhamento, mesmo que não seja total.

A força econômica e a participação indireta (ou não) nas bases do governo, evitam degastes, mas asseguram  recursos e meios para formas pragmáticas de fazer políticas, bem como propiciam apoios fisiológicos poderosos, e números de votos elevados nas disputas mas que não resistem ao tempo e futuras mudanças.


O PT é alvo de denúncias falsas, ataques e manobras pouco republicanas, sejam promovidas por grupos econômicos, grande mídias, segmentos da justiça e interesses corporativos nacionais e internacionais, por anos seguidos, e anteriores ao golpe contra Dilma Roussef, a sociedade brasileira e a fundamentos constitucionais, ainda assim, mantém a maior bancada na Câmara, e se mostra ativo e competitivo em todos os segmentos, a exemplo do pleito de 2020.
 
Com menos recursos, sendo alvo de tentativas de criminalização, num ambiente onde se mostra como uma das forças mais significativas de oposição ao desgoverno Bolsonaro e as ideologias de extrema direita e seus retrocessos políticos e sociais, escolheu retornar as suas bases e a lançar candidaturas próprias em mais de 600 cidades nestas eleições, pautadas em perspectivas programáticas e em bases sociais e ideológicas mais coerentes com sua história, reduzindo o campo de coligações e alianças, mais consistentes, e com aliados do seu campo de ação tais como o PSOL, conferindo mais solidez em ações e condução de propostas para o futuro, e para governos inclusivos e voltados para o bem da sociedade.

Ainda assim o PT teve sucesso e elegeu prefeitos em 179 cidades, algumas de importância regional, manteve uma importante base de vereadores, e possibilitou a presença de candidatos petistas em disputas de 2º turno em 15 cidades, das 57 onde irão ocorrer novas eleições, sagrando-se o partido com maior presença na 2ª etapa das eleições, e inclusive em duas capitais, Recife PE e Vitória ES, com participação efetiva e forte de segmentos sociais importantes, ainda que com muitas limitações concretas.

As campanhas populares com Marília Arraes em Recife (contra o PSB e a máquina estadual), participativa e empolgante, ou a força e resistência da experiência de João Coser no Espírito Santo, mostram o quanto PT mobiliza a sociedade e os mais simples, o que são vitórias em si, só possível e associadas também a uma boa dose de "renovação".

Considerar o PT derrotado quando o partido teve um desempenho significativo, caminhando com suas próprias pernas, e se fazendo presente em muitas disputas estaduais, É UM ERRO! 

 
Juíza manda PT estadual de SP dar 40% de seu fundo eleitoral para pagar  ex-publicitário | Jornal de Brasília
Imagem obtida no Google Imagem
 
A verdade é que:
 
O PT se supera em sua luta como força de esquerda, após anos de ataques, e partindo para disputas em vôo solo na maior parte das cidades que disputou. PARABÉNS aos petistas!
 
 
30.08.2020 Bancários do Brasil e a proposta de acordo com a FENABAN
 
Os nossos colegas bancários são chamados a avalia a proposta dos bancos, para contibuir com a avaliação e o processo de votação preparamos o vídeo com nossa mensagem e o indicativo da corrente que fazemos parte.
 
É hora de unidos deliberarmos por nossa luta e sobre o acordo que foi proposto!
 

 
 
 
 
 
 
28.08.2020 Bancários de Pernambuco em Estado de Greve
 
Como forma de sinalizar a sociedade e aos banqueiros, nossa disposição de lutar por nossos direitos e não ceder a sanha exploradora do governo e donos de bancos, que exploram e lucram  mesmo sobre as mortes de bancários e da população, bilhões sobre os auxílios durante a pandemia de Covid19 enquanto em nada ajudam para minimizar as dificuldades nos pagamentos, e ainda recebem trilhões para se resguardarem neste momento por obra de um governo despreocupado com o povo. Os bancários decretaram Estado de Greve aqui em Pernambuco, e nós formulamos a proposta e apresentamos aos colegas bancários em nome da AE - Articulação de Esquerda do PT, no intuito de mobilizar e planejar ações concretas, que resultem em pressões contra os banqueiros nas mesas e junto a população.
 
Esta foi a proposta que acertadamente defendemos enquanto AE com o apoio do companheiro Solaney, em decorrência de deliberações do setorial bancário da corrente. Um gesto político:

Proposta de ação e deliberação para este encontro:

Deliberar por convocação de Estado de Greve, se não houve citação em edital público, indicar convocação urgente de assembléia para deliberar isso, e atuar em nível de liderança para divulgar e mobilizar nossa base, e provocar outros estados e CONTRAF sobre o tema, urgente.

Ações sugeridas:

ESTADO DE GREVE! Começar ações, como quem está em HOME OFFICE passar hum dia sem ligar pra ninguém nem receber ligações. Ou nas agências, nos mesmo dia ou não, atrasar abastecimento de terminais ainda que funcionários estejam nas agências, retardar atendimentos, depois não ir a agência por hum dia inteiro, e assim começar a denunciar e incomodar.

Propomos como ação também, viabilizar OUT BUS e OUT DOOR para divulgar denúncias contra banqueiros e a nossa campanha, além de inserir a campanha nas redes sociais

PROPSOTA DA AE para esse encontro e para avaliação dos companheiros presentes.


Assembleia dos Bancários de Pernambuco - 27.08.2020 (reprodução)







A deliberação que provocamos no sindicato repercutiu na imprensa local, o que é bom para nossa luta e para dialogar com a sociedade.

Estamos no rumo certo!

Para nós é uma data especial num momento de luta, para bens bancários pelo seu dia!

E ações repercutem em mudanças na mesas!
 



Nada como celebrar nosso dia do bancário, com fatos resultante de lutas difíceis, que nos encaminham para uma vitória. Força e firmes na luta companheiros! Estamos juntos!
 
Tabela de comparação de reajuste salarial por faixa, segundo a proposta FENABAN 
 
 
 
 
 Nossa luta tem sido árdua, mas necessária.

Imagem do Encontro Estadual dos Bancários 22.08 - Apresentação da proposta da AE José Dilson

Encontro Nacional dos Bancários - nomes de peso na política - Contribuição José Dilson AE

Em alguns momento com contribuições importantes como a de Lula, Boulos, Haddad e Flávio Dino, como no Encontro Nacional dos Banários, ou em nossas reuniões da AE.


Um deliberação interna que sugerimos e implementamos, levando a proposta a Pernambuco.



 
 
José Dilson Cavalcanti de Melo, Diretor de Sindicato dos Bancários de Pernambuco, bancário do BB, membro da Articulação de Esquerda do PT - Partido dos Trabalhadores.
 
 
Campanha Salarial 2020
 
 
 
 
 
25.08.2020 Assembleia em Pernambuco
 
Convocação dos bancários a participarem na luta e na Campanha Salarial 2020, vídeo de chamamento por José Dilson e com apoio de membros da Articulação de Esquerda. 
 
 
 
 
04.07.2020    Campanha salarial dos bancários 2020, etapa Nordeste

Os delegados da Conferência Regional da Fetrafi NE CUT, deliberaram hoje pelas propostas a serem encaminhadas a Conferência Nacional dos Bancários e aos encontros específicos dos bancos dentro de algumas semanas, e também pela aprovação da delegação regional que vai  representar o Nordeste no evento nacional.
Apesar de algumas dificuldades e do novo formato de conferência, com reuniões digitais on-line, os trabalhos ocorreram a contento e sem maiores atropelos, com efetiva e ampla participação, num encontro que  reuniu  entorno de 90 delegados dos estados nordestinos.

O concenso em face da pandemia da Covid19, é que será uma campanha difícil e exigirá muito para nós assegurarmos os resultados do Acordo Coletivo vigente, a ultratividade do acordo é o carro chefe, mas há temas urgentes como a regulação do Home Office, a manutenção da mesa única e da defesa dos bancos públicos, e nós estavámos contribuindo junto com companheiros do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e demais companheiros de movimento sindical.

Na ocasião ´pontuamos e lembramos aos colegas delegados:






"Há muitas dificuldades a serem enfrentadas, o contexto atual, pandemia com inúmeras mortes e adoecimentos sem uma ação efetiva das autoridades, especialmente na esfera federal, mas também com a onda de liberou geral por governadores e prefeitos pautados pelo calendário eleitoral, interesses pessoais, políticos  e econômicos, inclusive de seus “financiadores”, bancos,  especuladores, empresários e grandes proprietários rurais, que intensificam o caos na saúde, e as crises econômicas, políticas, institucionais e sociais, algumas já existentes, outras, crias exclusivas de Bolsonaro e seu desgoverno.  Não podemos ser coadjuvantes, temos dezenas de mortes entre bancários da ativa, não podemos temer nossas dinâmicas internas, nem sermos pautados ou colocados contra as cordas, por banqueiros e seus fantoches, temos que reagir e tomar uma postura mais incisiva e agressiva em nossas atuações e formas de expressões."



29.11.2019    CASSI, voto SIM, uma vitória dos associados

Ontem os associados fizeram o melhor, e após tanto conflito e inseguranças, o resultado da consulta ao corpo social, deu frutos positivos, a proposta foi aprovada com 67,42% dos votos válidos que totalizaram 121.590, o que já garante a recuperação da Cassi, e o aporte de recursos de 1,1 bilhões até dezembro, com o BB assumindo sua parcela de responsabilidade com pagamentos retroativos a janeiro de 2019, e os associados a partir de 20 de dezembro.  Uma solução aos problemas financeiros, administrativos, e para a direção fiscal da ANS, com poucos ajustes no estatuto, e sem perda de direitos. SALVAMOS A CASSI!

Um momento de alívio, e de valorização de um patrimônio muito importante, o maior e melhor plano de autogestão, a Cassi.

Preparando lutas em SP -
José Dilson, AE-PT,
integrante da delegação do
 Sindicato dos Bancários de Pernambuco


Uma vitória dos associados e dos seus representantes, das associações e sindicatos, e especialmente da CONTRAF CUT, com a construção de estratégias e unidades, e ações que trouxeram soluções. Também no Nordeste o resultado da consulta, tem muito significado, aqui o voto no SIM foi muito suado, e o Não venceu em cinco dos nove estados da região: BA, CE, MA, RN, SE; mas com resultados como o obtido em Pernambuco (Sim 2.817 e o Não 1.239), onde a diferença em prol do sim, suplantou a vantagem do não acumulada nos cinco estados citados, e graças a um trabalho muito bom, inclusive dos que militam no Sindicato dos Bancários de Pernambuco, atuantes no processo.

Questões levantadas após o resultado, na tentiva de tumultuar, não encontram nenhum respaldo no estatuto, como nos processos de consultas anteriores, onde apenas votos válidos são computados para o quórum, como em 2007, ou na legislação segundo o TSE, que  já se manifestou  oportunamente sobre isto.

Venceu a Cassi, patrimônio nosso! Parabéns e obrigado a todos que ajudaram a construir esse processo.


Cassi: “sim” vence consulta e proposta é aprovada - SPBancarios 28.11

Informativo dos Bancários do DF, com resultado da consulta de 2007




💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢


28.11.2019    Em Defesa da CASSI, voto SIM

Hoje dia 28.11, funcionários e associados, tem talvez a última oportunidade de por meio de uma proposta de recuperação salvar o plano de autogestão mais exitoso e importante do Brasil. E o voto no SIM a proposta, submetida a votação até hoje, se transforma no instrumento necessario, e meio de tirar a Cassi de uma situação crítica, e dos rumos a uma liquidação ou intervenção da ANS, iminente e trágica.

A proposta apresentada torna-se viável, e representa uma solução de menor impacto para os riscos enormes que enfrenta a Cassi, tem melhorias em relação as que já  foram submetidas ao corpo social anteriormente, e segue na direção de soluções de custeio, com ônus menores do que a situação atual exige, sem perdas de direitos ou ameaças a autonomia e interesses dos associados, afastando riscos de um processo de degradação das finanças e serviços, progressivo, e que a partir de janeiro de 2020, se torna insustentável e põem a Cassi, em estado de concreta possibilidade de transferência da carteira, para planos de mercado, em razão da perda de 50 milhões mensais, relativos a contribuição adicional de 1% pelos associados. O SIM representa a salvação da Cassi!

Se torna urgente e mais que o SIM, obter a aprovação da proposta com qourum de 2/3. A defesa da proposta, tem sustentação no que temos acumulado ao longo do processo, nos debates, análises de outras propostas, e na verificação das mudanças sugeridas e necessárias, comparando com o estatuto da Cassi, sem perdas para os associados como temos salientado, e decorrente do agravamento do ambiente onde há uma direção fiscal da ANS, um quadro que precisamos sanar urgentemente, para garantir a saúde dos associados e um plano bom, nosso e valioso.



Debates sobre Cassi, e outros temas em Conferência em SP





💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢

29.09.2019    Em Defesa da CASSI, Contraf CUT organiza encontro de saúde

Foi no dia 28.09 em São Paulo que se realizou o evento, que reuniu pessoas de diversas regiões, funcionários do Banco do Brasil, sindicalistas, especialistas, e outros de várias frentes políticas e de pensamento, ou relações institucionais. Do encontro, algumas conclusões que podem ajudar no processo de resolução em breve, e a certeza de que o tamanho das dificuldades, ao menos para muitos, justificam mudanças de posicionamento, para uma proposta possível e viável para o momento grave, embora ainda haja um clima de acirramento, justificável até.

Em novo esforço para uma solução do impasse com o BB, sobre a Cassi está em curso, retornamos hoje do Encontro Nacional de Saúde, organizada pela CONTRAF CUT, já há orientação do Conselho Diretor do BB, no sentido que o banco retome contato com as entidades de representação até a próximo dia 25.10, data em que deverá apresentar ao CD uma posição sobre o tema.

CONTRAF CUT, tem realizado tratativas e pediu que demais entidades fossem comunicadas pelo BB. Também mantém posição de ação conjunta com entidades como nas negociações anteriores com o BB.

No encontro foram debatidos temas importantes, para Saúde, e horizontes e os riscos para CASSI, sem distorções de informações, mentiras ou ilusões postas nas redes. E com a presença de Carlos Célio (Cassi GEAP) , Anderson Mendes da UNIDAS, Luiz Toro da Assessoria Jurídica, Gonzalo Vecina, Vera Marchione CABESP, e um representante do Saúde Caixa. Além de Érica Kokay do PT, Wagner Nascimento e João Fukunaga do CE-BB, diretores e ex diretores da Cassi, e outras entidades, e diretores da CONTRAF CUT, diretores de sindicatos e delegados de base do BB, vindos de todo o Brasil.

Encontro de Saúde SP - José Dilson, delegado, Sindicato dos Bancários de Pernambuco


Nós estávamos lá, e atuamos como possível em prol dos associados da Cassi, levantando questões sensíveis sobre as dificuldades da Cassi, sobre a desagregação do corpos social, e processos de rupturas e sabotagem de soluções, que acarretaram em não aprovação com o quórum necessário, da última proposta apresentada a consulta, em razão de interesses distantes dos que movem os associados, e que em dados momentos, pouco tem haver com o plano de saúde, precipitando o fim de uma solução, que  também faria sanar a direção fiscal conduzida pela ANS, e o agravamento da situação da Cassi.


 22.08.2019    Dia Nacional de Mobilização em Defesa da CASSI







💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢

31.07.2019    Uma palavra sobre a CASSI



Vídeo que explica problemas da CASSI, segundo a visão do associado e militante das lutas sindicais.   Distribuído em 31.07.2019, e base para elaboração do Expresso Bancário, pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco, distribuído no 30º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, de 01 a 02 de agosto em SP.
 

💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢💢

11.07.2019    Um reconhecimento a um homem de valor, um profissional digno

Paulo Henrique Amorim, o PHA do ConversaAfiada, um homem de muitas qualidades, um jornalista digno e capaz de honrar seu compromisso com a sua classe profisional, nossa sociedade e um Brasil, que nós juntos, sonhamos ser mais justo e capaz de acolher e cuidar de todo cidadão, com respeito, atenção, liberdade e sincera preocupação social, num processo de edificação de uma Nação democrática, para qual esse grande homem contribuiu.  Partiu abruptamente no último dia 10, vitimado por um infarto fulminante, e nos deixa num momento delicado de nosso país, onde muitas são as ameaças e as forças que agem para destruir os valores que nortearam as atitudes de PHA, e outros que trabalham por dias melhores para os brasileiros menos favorecidos.

O humor, a inteligência, a força e a capacidade de criar e informar do PHA, farão muita falta aos seus amigos, a nós e ao povo. E os que não permitiram que um dos nossos maiores jornalistas, tivesse dias menos tensos, em sua tarefa diária de informar e defender nosso povo, saibam, sua determinação e lições de vida, não vão perecer com sua partida, e muitos prosseguiram com seus ideais e propósitos.

Com tristeza prestamos uma sincera homenagem a PHA, e nossas condolências a seus familiares, sabendo que é uma grande perda para todos, para nossa luta pela democracia, e para o Brasil. Mas reafirmamos nosso compromisso com todos que como ele, sonham, e nutrem esperanças sinceras pelo bem dos brasileiros, e fazem de sua vida, como o Professor o fez, um instrumento da verdade e pela informação.

Deus acolha nosso PHA!  Jesus esteja com todos que sofrem sua ausência.


Resultado de imagem para PHA
PHA - Google Imagem


Por José Dilson Cavalcanti de Melo
-------------------------------------

28.05.2019     A difícil situação da Cassi

Contexto

Ontem dia 27, mais um capítulo de um triste impasse envolvendo representações dos associados, o Corpo Social e o Banco do Brasil, patrocinador do plano de autogestão, e que tem enfrentado uma situação financeira e de custeio, delicada, e que se agrava rapidamente, ainda que consideremos que as causas e principais motivos para o quadro de insolvência que evoluiu, não são recentes, e são objeto de negociações desde  2015 (no mínimo).

Com a votação da proposta de recuperação da Cassi, submetida a avaliação do Corpo Social, que resultou em 55.444 votos ao SIM e 49.577 ao NÃO, com abstenção de 58.384 associados. Mas, que diante da necessidade de cumprimento do estatuto, que exige 2/3 dos votos favoráveis para aprovação de qualquer mudança no estatuto por meio de consulta  aos associados, não foi suficiente.

Tal indefinição na resolução dos problemas da Cassi, e diante da conjuntura externa a instituição, também grave e de muitas incertezas, algumas relacionadas aos desgovernos e problemas do poder central em Brasília, torna a situação extremamente difícil, e avança para um processo dramático, que pode nos próximos dias implicar numa intervenção da Agência Nacional de Saúde (ANS), e na decretação de uma Direção Fiscal no plano dos funcionários do Banco do Brasil.

Ao longo do tempo, a contribuição dos associados da ativa e inativos, de 3% (+1% temporário) e de 4,5% do patrocinador, mostrou-se incapaz de cobrir as despesas com o funcionamento da Cassi e atendimento as necessidades de saúde dos titulares e dependentes, algo sério que se amplia com a pressão de uma inflação médica que cresce vertiginosamente.  O índice de Variação de Custo Médico-Hospitalar (VCMH), atingiu 13% em 2011, 15% em 2012, 16% em 2013 e 2014, 19% 2015, 20% em 2016, e 17%  em 2017, só para ilustrar o tamanho do problema, e que não se restringe a estes, pois há questões a resolver, de aprimoramento dos controles e tecnologias, contratos e políticas de investimentos em saúde, nas CliniCassi e no Saúde da Família, e programas de atendimento a doentes crônicos e outros públicos.

A proposta de 2018

Houve esforços antes para solucionar alguns problemas, mas não se tratou aspectos como dos custeios e alternativas aos impactos dos custos de serviços médicos, de forma apropriada, responsável e efetiva, e há uma trava imprópria, falhas de diagnóstico dos problemas, e também no debate e tratativas de soluções junto aos associados, onde há efeitos ruins relativas a interesses externos a Cassi por disputas de influência e espaços, além de uma dose considerável de corporativismos entre segmentos de associados, inclusive de inativos, e outra de miopia e distorção quanto a percepção de direitos, obrigações e conhecimento dos fatos que impactam sobre os desequilíbrios da Cassi, mas que também não isentam alguns erros de direções.

Num processo já confuso, não apenas pelos problemas da Cassi, e pelas dificuldades de percepção do quadro real por considerável parcela dos associados e beneficiários do plano, mas também como consequência de mudanças na direção e orientação no patrocinador, decorrentes de outro ambiente político e conjuntural que trouxe à tona projetos de desmantelamentos dos serviços de assistência a sociedade, nas áreas básicas de saúde, e que atingem planos de autogestão (na Cassi não houve ingresso dos recém contratados pelo BB, por exemplo) e as instituições sociais, com medidas como a Resolução CGPAR 23 (que limita participação de custeio de patrocinadores de planos ligados a administração pública e estatais, estabelece critérios rígidos e limitados de ingressos de dependentes, e mais uma gama de prejuízos), ou a PEC 95 (que congelou investimentos e despesas com serviços públicos), etc. 

Há um acirramento do impasse em 2018, e recusa de prosseguimento de uma resolução negociada que envolvia a Cassi, o BB, e representações dos associados (CONTRAF-CUT, ANABB, CONTEC, dentre outros), por inflexão e posicionamento unilateral do patrocinador, que culminou com uma proposta de mudança do estatuto de responsabilidade deste, muito ruim, impositiva e que gerou forte reação e indignação por parte dos associados e suas representações, que foi o estopim para a rejeição com enorme votação contraria a proposta em agosto de 2018, e criou farpas, atingindo os brios de alguns envolvidos.

A proposta do BB, corretamente rejeitada, apesar dos esforços e empenho da instituição e de parte da direção da Cassi, mostrou que não há espaço para mudanças que impunham um ônus pesado aos associados, reajustes de contribuições de acordo com a inflação médica, e sem tetos para contribuições por dependentes (de ativos e inativos), com redução de contribuições gradativas pelo patrocinador, além de maiores poderes de gestão e governança para diretores indicados pelo patrocinador, e efetivas perdas de direitos com criações de faixas de contribuições não existentes hoje (por critérios de idade, ou número de dependentes).  E felizmente, a despeito das orientações do governo e da CGPAR 23, tais imposições foram rechaçadas por ampla maioria, e negociações foram possíveis após um bom tempo de suspensão dos diálogos entre as partes.

A proposta do SIM

A proposta votada entre 17 e 27 de maio, foi fruto de negociações e construídas as várias mãos, de forma intensa, multilateral e representativa, e não trazia embutido os problemas da proposta anterior do BB (unilateral). Apesar dos defensores do NÃO na votação recente, de forma confusa, proposital e não verdadeira, até mesmo irresponsável em alguns momentos, atribuindo a esta, ameaças e riscos aos direitos dos associados, que estariam relacionadas as mudanças em pouquíssimos artigos do estatuto. E não é correto, assim como ignorar realidades que envolvem o problema, como a média de dependentes de funcionários da ativa, 1,59%, e de dependentes de inativos 0,9%, algo que impacta em custeio diretamente, e estava previsto na contribuição pelo patrocinador na ordem de 3% do salário do titular da ativa, por dependentes e até o limite de 3, num adicional de contribuições de até 9%, e em media de quase 6%.

Ela tem o mérito de fazer expandir o conhecimento sobre os problemas da Cassi, não relacionados apenas a condição do plano, mas aos processo de disputa envolta da instituição, e o papel mais incisivo de algumas de nossas representações. Como as dos representantes da CONTRAF/CUT que tem um papel importante nas diversas fases da crise, como indutor de soluções e mobilizador de negociações, como agora, logo após a apuração, e independente das dificuldades e da posição dos diretores, representantes de sindicatos e desta entidade. Finda a apuração, apesar dos problemas e possíveis consequências do não atingimento dos 2/3 dos associados votantes  do SIM, a entidade já remeteu ofício solicitando nova rodada de negociações.

Ao contrário do que diziam algumas figuras controversas do entorno das nossas entidades representativas, que defenderam o NÃO, nem sempre por interesses ou posturas legítimas, a proposta não acabava com a solidariedade, não isentava ou reduzia a participação contributiva e obrigações do patrocinador, na média respeitava a proporcionalidade atual e em geral a aprimorava favoravelmente aos associados, não criava voto de minerva, e nem alterava a governança de forma a tira poderes do Conselho Deliberativo nem do Corpo Social (menos ainda nas competências e sobre decisões de custeio). Bastava uma simples comparação entre as proposta atual e a anterior para perceber o enorme avanço nas negociações, e o aprimoramento de aspectos técnicos importantes ao equilíbrio da Cassi, sem perdas de direitos ou riscos.

Eram quatro os artigos alterados, sendo claras e limitadas as alterações, e de forma possível de ser constatadas com a leitura das mudanças propostas, e do estatuto, não tendo procedência as mentiras difundidas de forma sistemática e proposital, para outros objetivos e benefícios diferentes da recuperação da Cassi. Previa uma contribuição para ativos sem dependentes de 4% e para o patrocinador de 4,5% (uma proporção de 47% e 53%), para inativos na mesma proporção. No caso de existir 1 dependente, os associados da ativa contribuiriam com 5% e o patrocinador com 7,5% (acrescia 3% por dependentes, e a proporção era de 40% e 60% respectivamente) evoluindo até uma proporção de 30% para ativos e 70% para o patrocinador, com contribuições para titular e 3 dependentes no total de 5,75% e para o patrocinador de 13,5%, que também representava um aporte de 19,25% sobre os salários, injetados nos cofres da Cassi, com limites e tetos de contribuições para ativos e inativos de 7,5% dos salários, tetos para contribuição por dependentes de R$ 300,00 para aposentados, e contribuição total do inativo com 3 dependentes de 6,75%.

Apesar da pesada injeção de recursos na Cassi isso não foi compreendido, especialmente entre os aposentados (basta ver as abstenções e os movimentos em redes sociais). Só com ajustes no custeio em determinados casos, sem considerar os recursos adicionais da taxa de administração de 10% pelo BB até 2021, a contribuição aumentava de 7,5% para 19,25% (com 70% deste pelo BB). Dinheiro que seria usado em favor de associados da ativa e inativos, sem distinção, residindo nisso a verdadeira solidariedade, que permitia estabelecer limites de contribuição e  um valor máximo por dependentes baixo para os inativos, considerando que é o grupo de custo individual maior, e de idosos que precisam de boa assistência, e sem custos iguais aos cobrados pelo mercado, sem reajuste pela inflação médica, e de uma forma equilibrada justa e adequada aos princípios de solidariedade, e aos direitos sem distorções,  ilusões, fora da realidade.

Vimos então uma falta de votos a proposta, e alguns que usaram de meios condenáveis para fins políticos, para fins pessoais, e enxurradas de mentiras massivamente divulgadas, que agora afetam a representatividade de instituições de associados, ampliam o corporativismo de segmentos (especialmente entre inativos), mais individualismo e egoísmo, perda de força e unidade, além de exposição ruim as associações e a Cassi, com criação de justificativas para o patrocinador (a final, foi o corpo social que rejeitou as soluções, a última duramente negociada), e deixam a Cassi a mercê da ANS, incertezas e indefinições dentre outros males. Algo que afetará os fatos seguintes e mesmo novas negociações, se forem possíveis e viáveis diante da conjuntura, inclusive alterada com a mudança do Conselho Diretor do BB com mais dificuldades e viés de mercado, e há questionamentos e problemas relativos a orientações de governo.

Neste novo contexto, não é de se estranhar uma adicional deterioração do processo e das condições do plano, com a fatura sendo cobrada pesadamente e sobrando cobranças de responsabilidades a quem apostou na divisão, na negação de uma solução por outros interesses, sem que possa se esperar e exigir uma automática adequação a nova situação pelas entidades envolvidas em tentativas de soluções, apesar do profissionalismo e adequado clamor por retomada do processo, pois há novos e muitos atores envolvidos, de forma mais conturbada e imprecisa, e o tempo, conjuntura e ambiente estão muito degradados. Isso é algo que põem sérias dúvidas e incertezas sobre a Cassi como conhecemos e desejamos até bem pouco.

O que está acontecendo na Cassi, tem uma forte contradição entre interesses de todas as partes no processo, ou nos objetivos institucionais (tais como de redução de custos de despesas pelo patrocinador, e adequação a normas externas), onde parte significativa de inativos principalmente, foi convencida a votar NÃO, para garantir direitos e obrigações que não estavam ameaçados ou não existem, e sem o cuidado com a possibilidade de falência da Cassi. São situações com similaridades ou relações, também com o que ocorreu no processo de consumação da Reforma Trabalhista, relativamente aos atores sociais e seus interesses, onde por mentiras, estimularam uma construção prejudicial aos  trabalhadores, a pretexto de por fim ao desemprego que atinge um grande segmento destes, e isso não ocorreu. Algo que se repete na discussão da Reforma da Previdência, com o pretexto de emprego e justiça, mas impõem perdas severas e ameaças vidas, sem recursos e submetidas a situações dificílimas, e com aspectos controversos como o desenrolar dos fatos sociais, a exemplo do suposto "apoio popular" ao desmonte do sistema previdenciário, em protestos no domingo 26,  enquanto aliados e governo atacam os meios de assistência a saúde pública e dos trabalhadores, com disputas, riscos e intensos processos de perdas de direitos sociais.

Compreendendo melhor a consulta

Qualquer que seja o destino dado a Cassi, se for por meio dos responsáveis pelo plano, será necessária a alteração do estatuto, a atual forma de custeio previsto, indicando percentuais de contribuição fixos e que não recompõem perdas de reservas, limita soluções, e é um dos motivos para a insuficiência de recursos, que foram drenados pelos custos de operações e pelas elevações dos serviços médicos com bases em VCMH, pois não dispondo de rede de atendimento próprio para muitos serviços médicos, e com custos elevados referentes aos mais idosos e doentes crônicos (apenas como exemplo), e sem políticas de atendimentos alternativos para estes (em volume adequado), além dos diferenciais de serviços do plano de autogestão, não conseguem adequada e solução, pondo o plano em dificuldades constantes, ainda que algumas atitudes sejam tomadas para minimizar o problema e permitir oferecer os serviços essenciais, inclusive por meio de negociações de pacotes de atendimento, ou transferências de riscos para hospitais.

Mesmo sem a aprovação necessária, ficou claro que uma maioria significativa aprovou as bases da proposta, com uma diferença a favor do SIM de cerca de 6 mil votos.  O que não pode ser desprezado em caso de haver negociações efetivas, e não reforça a posição pelo NÃO como em agosto que foi majoritário, pois àquela proposta do patrocinador, era realmente indesejada, a negociada ainda que não passível de implementação, não tem necessariamente a mesma percepção negativa e apelo.

Há problemas claros e identificáveis que não permitiram atingir 2/3 com os votos pelo SIM, e que não tem relação plena e direta com os discursos e movimentos contrários, sejam legítimos ou não, tais como:

- falta de tempo e meios necessários as entidades para clarear dúvidas, divulgar informações de qualidade, e quebrar correntes mentirosas, muitas vezes multiplicadas por pessoas que aderiam as campanhas negativas, sem sequer analisar as propostas e comparar ou ler o estatuto;

- um distanciamento evidente do patrocinador no processo de divulgação da proposta, ainda que tenha sido negociada por seus representantes, como que desejando um desgaste das entidades que representam os associados, ainda que fosse aprovado com 2/3 o SIM, e se torna gritante a postura, comparada aos exageros de ações e estruturas quando da apresentação da propostas rejeitada em agosto de 2018;

- boa parte da enorme abstenção, foi falta de informação prévia e adequada aos associados votantes, bem como de ênfase ao momento da proposta e riscos de continuidade de impasses, isso para além dos medos disseminados ou do corporativismo e interesses individuais;

- a ausência de uma estratégia melhor coordenada e executada conjuntamente, com preparação de encontros com associados e ações compartilhadas, também de qualificação de interlocutores, que deveria integrar mais as partes que representavam o corpo social, e eram pró  SIM,

- a proposta foi oficialmente apresentada, cerca de 10 dias antes do início da votação, campanhas pelo NÃO, já existiam sem sequer estarem firmados os termos na nova proposta, algumas antecediam a abril e ainda com informações baseadas no que foi rejeitado em agosto de 2018, e com exageros do processo anterior (efeitos indiretos dos movimentos contrários legítimos);

- a facilidade de fazer a negação, sem a obrigação de apresentar uma solução factível, e capaz de deter o agravamento e desgastes que a não aprovação desencadeará mais rapidamente, desconsiderados por muitos, mesmo com a possibilidade desvinculação de associados, ou ações e outros problemas;

- o excessivo grau de individualismo ou corporativismo em alguns segmentos, que tentam manter "vantagens" insustentáveis ou irreais, distorções que se formaram ao longo de anos e que nada tem haver com direitos e solidariedade, e precisam de ajustes;

- há o que dizer do comportamento de alinhamento com o patrocinador e simpático ao governo, adotado por alguns diretores da Cassi que foram eleitos, quanto a defesa da proposta do banco em 2018, onde discursos intimidatórios e até ofensivo em alguns eventos eram comuns, mas também da falta de empenho no último referendo;


- a pressa por iniciar a consulta, devido a gravidade da situação econômica da Cassi, esgotamento das negociações, mudanças no ambiente, e novas incertezas ou desdobramentos, como na troca dos membros do Conselho Diretor do BB (de forma menor) e a evolução das ações de intervenção pela ANS, com a divulgação da recomendação de um processo de Direção Fiscal.

Há muito mais coisas, que contribuem para um quadro com perspectivas não muito boas, ou distantes dos eixos negociados até o presente, no mínimo.

Assim ocorreu em processos de demarcação de espaços, ou de priorização de estratégias políticas e pessoais, independente dos riscos e danos que podem causar a Cassi e associados, a exemplos de outros momentos, e em situações que ocorreram de forma controversa, como na Previ, e o embate  contra  o Banco Opportunity  (de Daniel Dantas),  relativamente a proteção dos nossos interesses na Vale e Brasil Telecom, e que quase nos prejudicou seriamente, onde até ex-presidente de associações de funcionários, agiu, pondo em risco patrimônio da Previ (nosso patrimônio), considerando suas próprias prioridades.

E não se resume a estes aspectos problemáticos, alguns reeditados com nova roupagens, infelizmente.


Perspectivas para Cassi


Não são boas as perspectivas para Cassi, e para seus associados, mantendo-se a conjuntura atual, e tensões e disputas, inclusive envolvendo patrocinador e posicionamentos oriundos do atual governo, e com outros processos em cursos, agora mais intensamente e paralelamente, que envolvem as dificuldades do plano dos funcionários do BB, e entidades de regulação ou fiscalização como a ANS, ou relativas a Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações (CGPAR), do ministério do Planejamento, responsáveis por resoluções limitadoras, não só para saúde e autogestão como a CGPAR 23 que atinge nosso plano de saúde, como para existência de fundos de pensões, CGPAR 25.

Após longas e duras negociações, o que restou em termos gerais, foi zerado por enquanto, e podem mesmo que se deseje em outro momento retomar trabalhos, preservando toda ou parte principal da proposta construída e submetida a referendo, ou não ser mais possível ou viável, por conta da conjuntura, novos atores, desautorização de negociadores e representações, alterações no CD do BB e reorientações de posturas de negociações, pouco tempo, gravidade dos problemas ainda mais amplificadas, e uma série de outras questões e agravantes que já existiam ou surgem em consequência do impasse.

Pode acontecer tudo, inclusive nada, como diz a letra de uma música de Flávio José, A Natureza das Coisas.  E se aplica bem a situação de nosso plano de saúde.

Alguns dos atores foram "queimados" e assim fortaleceram as pretensões de maiores "compensações" para o patrocinador, como voltar a negociações com bases menos justas aos associados, num cenário em que os representantes dos associados não foram devidamente compreendidos pelos seus representados, e até atacados severamente, com afirmações levianas, e como se toda negociação, fosse apenas algo relacionado a automática realização de todos os desejos dos associados, sem considerar o conjunto de forças envolvidas, e sua capacidade de pressão e negociação, que no contexto atual será muito mais difícil e oneroso, se for possível, uma vez que também há agora, justificativas que podem ser usadas pelo patrocinador, já que uma solução foi rejeitada pelo corpo social, ainda que diante de um grande risco, e muitos acenos para resolução urgente.

Há riscos sérios de judicialização, ou mesmo intervenções que possam chegar aos meios extremos, muito  diferentes dos que os associados desejavam.  Passando por processos mais duros de resoluções, com menos garantias e vantagens, que as oferecidos na proposta votada, e que podem resultar em mais ônus, numa transferência de carteira para planos de mercados e com regras, ou atendimentos e serviços, desvantajosos e de custos elevados, ou na pior das hipóteses, e num esvaziamentos do plano, além da proibição de ingresso ao plano (como já há), ou por fim falência/liquidação.

Ainda pode ocorrer, mesmo que alguns de forma enganosa pensem ser impossível, uma ruptura nas bases atuas do corpo social, e o surgimento de outra entidade, ou fornecimento de outro tipo de assistência saúde, pelo patrocinador em custos reduzidos para este, e muito diferentes do que é hoje a Cassi, sem que haja maiores obrigações e nem resulte de intervenções diretas, mas das regras legais já em vigor. Sem uma solução concreta para Cassi, pode-se descobrir tarde demais, que a afundamos de vez com o NÃO.

Estejamos prontos para enfrentar o discurso, não apenas, mas um projeto de atendimento a saúde bem diferente do que defendemos, e restrito aos funcionários da ativa, algo que seja no processo da ANS, ou outra vez proposto pelo patrocinador pode surgir, e não o resgate dos termos das negociações. Ou que aconteça uma resolução plausível, pois como temos compromissos com a recuperação da Cassi, e por isso apontamos o SIM, e nos esforçamos em multiplicar as informações para tomada de decisões, e não vamos desistir de reverter a situação, como for possível, e salvar o máximo que pudermos, independente das responsabilidades e de posições assumidas, nós, e temos certezas nossas representações, cumpriremos os papéis que nos cabe e de nós esperam, sem mentiras, falácias e ilusões, e muito compromisso como até o momento tivemos. Não nos furtaremos a ações corretas, a orientações verdadeiras e posições coerentes, e mais adequadas as condições, cenários e possibilidades concretas e disponíveis ou construídas em conjunto.

Todos devemos estar preparados, abertos e prontos a fazer o que for possível, se for viabilizado, e caso não for como esperamos, ou não tivermos como dar solução desejada por muitos, sermos racionais e capazes de optar, e fazer o necessário para garantir uma assistência de saúde digna, ao maior número de colegas.

Cassi é um enorme desafio, um patrimônio que merece  todo esforço nosso, sem falsas expectativas!

Não fiquemos presos a distorções, nem a quem de forma hipócrita recorre a bandeiras de solidariedade, que não são legítimas ou verdadeiras, mas uma zona de conforto almejada por muitos que não pensam solidariamente, muitos dos quais elegeram e apoiam um governo e seus representantes, nas instituições e nas estruturas do patrocinador, e nutrem ideias de desmonte dos nossos direitos, dos sistemas de proteção dos trabalhadores e dos aposentados, e da sociedade por meio da saúde. Quem apoia e está ao lado atores e interesses, que pregam a privatização do BB e consequentemente a destruição de Cassi e Previ, não é solidário e não respeita os associados e seus dependentes, não podem e não devem fazer parte de um processo ativo de solução para Cassi, pois sempre serão um tensionador, ou dificultador do processo, e já estão representados pelos que negociam e defendem as pretensões do patrocinador e do governo.

Ainda é preciso criar uma unidade mínima, seja para referendar uma proposta que salve a maior parte do patrimônio da Cassi e interesses legítimos dos associados, seja para definir o que é possível salvar e defender em meio ao caos criado, ou qualquer outra movimentação ou forma de luta, e para isso todos os esforços, e espaços, são válidos e precisam ser usados, ainda que não estejam destinados exclusivamente a esse propósito, algo pode ainda ser feito e estamos disposto a fazer com apoios e unidade mínima a manter.

Temos que ser firmes, mas capazes de reorientar nossos esforços e lutas para o que possível e legítimo, e não permanecermos em impasses, e em tentativas de abranger interesses de quem nos impõem situações difíceis, e não demonstra solidariedade por meio de opções e ações, e sim oportunismo.Vamos a LUTA!

-------------------------------------

28.03.2019     Reforma da Previdência, um debate responsável

  
Após ameaças concretas ao sistema previdenciário brasileiros, e riscos de perdas de direitos e condições dignas de vida, especialmente para as parcelas menos favorecidas da sociedade, é fundamental a unidade e a luta contra as enormes distorções na proposta do governo Bolsonaro.

 Nossa contribuição também será na forma de vídeos sobre o tema, e com fins a ampliar o debate.





-------------------------------------

29.08.2018

Após muita negociação, e superação de ameaças concretas a várias cláusulas e direitos construídos por décadas de lutas, a categoria bancária por meio da CONTRAF/CUT, sinaliza a aceitação das propostas da Fenaban e específicas, que além de representar a manutenção de muitos direitos que não estão na CLT, ou foram prejudicados com a maldita Reforma Trabalhista, asseguram outros pontos que foram definidos como eixos de campanha pelos bancários do Brasil, ao longo de meses e  que consistem em:

- nenhum direito a menos dos que estão garantidos na CCT;
- aumento acima da inflação;
- manutenção dos direitos nos aditivos por bancos, para todos da mesma instituição.

Em uma conjuntura difícil e com leis em consolidação, e que são ruins ao trabalhador, onde a mesa de negociação e a dinâmica atual, se tornam um balão de ensaios, e uma medição de forças, ainda que com pressão e sem o recurso de uma greve, que não seria garantia de melhor resultado, e com adversários dispostos a enfraquecer e atingir a categoria, sejam banqueiros ou governo. A proposta é defensável num quadro de crise e incertezas, e com resultados muito acima do obtido por outras categorias.

Neste contexto aprovar é o melhor!

E em todo o país na maioria dos sindicatos, a decisão ocorrerá hoje, em assembleias de bases, mas fica claro que se ocorrer rejeição em algum sindicato, dentre os centenas, a possibilidade de trabalhadores não estarem sob a proteção da Convenção Coletiva, trará muitos prejuízos para quem não ratificar a proposta, que poderão ocorrer após o dia 31.08, e serão muito ruins, e com pouca ou nenhuma chance de reparação, como advertem entidades e sinalizam os patrões e seus representantes.

-------------------------------


08.08.2018


Na versão revisada e impressa, assina conjuntamente o companheiro Expedito Solaney, também diretor do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, membro da CUT Nacional, CUT PE, e da Articulação de Esquerda do PT.


Salientamos que o NÃO a proposta de alteração do Estatuto da Cassi, é uma necessidade apontada pela maioria das associações de funcionários, usuários, aposentados e demais representações que se somam na defesa da nossa Caixa de Assistência.  Querem transformar nossa saúde em mercadoria e implementar o desmonte e venda da instituição patrocinadora, destruindo nossos direitos, nos fazendo pagar pesada conta.

Mesmo com algumas diferenças outras instituições de assistência sofrem também ataques, principalmente depois da Resolução 22 e 23 da CGPAR, algo que devemos confrontar, em defesa da CAMED do BNB e da Caixa Saúde da CEF, vítima do teto de despesas com saúde pós alterações no estatuto pela CEF. Tais ataques a saúde do trabalhador, aposentados, dependentes e associados, estão presentes em outras instituições de saúde, e planos de auto-gestão ligadas a trabalhadores de estatais ou empresas públicas. .

06.07.2018 

Uma palavra aos colegas do BB e demais bancários.

Este ano de forma significativa, estamos vivenciando situações especialmente difíceis, ainda com efeitos e processos das reestruturações internas no Banco do Brasil, fechamento de unidades, descomissionamentos, e outros efeitos, mas também relativos ao horizonte sombrio imposto pelas, condições adversas do cenário político, econômico e social no mundo, e mais sensivelmente no Brasil, com dificuldades enormes provocadas pelo desgoverno Temer, e sua política de enfraquecimento das instituições públicas e entrega de nossos ativos a qualquer preço, apoiada e ratificada por “poderes” submissos, “comprometidos” e/ou omissos, como Judiciário e Legislativo.

A tudo isso associe-se a mal intencionada Reforma Trabalhista, que já faz grande estragos nas relações e estruturas do trabalho, e já é possível sentir no BB até por meio dos novos parâmetros de concursos, ou estratégias de terceirizações e transferência de atividades já implementadas. Chamamos atenção também, especialmente dos colegas bancários não apenas de nossa instituição, para questões relevantes do nosso Acordo Coletivo, que apresentam-se em cláusulas extremamente importantes, construídas ao longo de anos e que podem simplesmente deixar de existir, e mais,  tudo que está em nosso ACT e não faz parte da CLT, ou do que restou dela, e não foi atingido diretamente pela RT (Reforma Trabalhista), perderá validade em 31.08.2018, e por esta razão ainda que respeitemos pensamentos de alguns que levantam necessidades de ampliar o que já temos, é mais que necessário esclarecer que sem a Ultratividade, que garantia a continuidade do que acordamos até a conclusão de um novo dissídio (com manutenção e/ou ampliação de cláusulas), tem um enorme risco de ser nosso maior problema, para além de índices e outras questões pautadas.

Por isso, e outras questões relacionadas as vantagens obtidas pela força e organização de nossa categoria, e mesmo pela sua importância para o conjunto de trabalhadores como referência, esta Campanha Salarial, ao contrário do que diz a imprensa, governo e mesmo instituições, deve acontecer efetivamente com a deflagração antecipada de uma forte luta, que sustente e mostre a disposição dos bancários de manter tudo que já conquistamos historicamente, em ações, mobilizações e paralisações reais, abrangentes e intensas, com participação de todos os colegas, junto com entidades (sindicatos, CONTRAF CUT, e demais representações), de forma coordenada e estrategicamente organizada, pois na contramão do que dizem, somos fundamentais aos bancos, aos sistema financeiro, governos e principalmente a sociedade.

A intensidade das alterações que os bancos tem promovido nas relações com clientes e funcionários, e no nosso caso como de outros, com excesso de atividades e concentração em menor quadro funcional, a promoção de estratégias de negócios (especialmente vendas) insustentáveis nos padrões exigidos, tem acarretado mais riscos e ameaças a nós trabalhadores bancários, vemos isso no BB, na CEF e em outros bancos, na forma de descomissionamentos, metas absurdas e uma sanha exploratória de nossos clientes e colegas bancários, que acarreta aos trabalhadores também perda de rendimentos,  adoecimento, afastamento, demissões, e aos cliente e a sociedade, menor qualidade e abrangência no atendimento, mais custos financeiros, desbancarização, e prejuízos outros, com uma concentração do sistema e maior exploração, mas acima de tudo com a adoção de uma cultura de descarte de clientes e funcionários, como as que vivemos no Banco do Brasil, onde contrariando até números e resultados positivos obtidos por colegas (em suas atuações diretas, ou em equipes), o banco insiste em prejudicar quem não entrega integralmente os resultados astronômicos, ainda que em face das condições de mercado, e extrema desconfiança nos rumos do país, pelos clientes que desacreditam no sucesso da economia, e estão retraídos e temerosos, resistente a produtos e serviços bancários, como empréstimos e financiamentos, comprometendo algumas das estratégias do banco. 

Nesse contexto vem também a maior disposição de reduzir custos a qualquer preço, ainda que comprometa mais a saúde e o bem estar dos funcionários, ou atingindo direitos como a assistência médica e a planos de saúde, ou até de previdência e aposentadorias, como os em cursos hoje.  Assim é que se faz necessário para nós do BB, conhecer o que ocorre no processo de ataque a Cassi, as propostas e discursos do patrocinador, o banco, e a razão de rejeitarmos sua proposta abusiva. Dizer NÃO a proposta do BB, é chamar a instituição patrocinadora a negociar uma proposta realmente aceitável, que não comprometa nossa caixa de assistência, nossos direitos e perspectivas de futuro, e nossa autonomia e capacidade de decidir sobre nossas instituições, saúde e vida.

Cassi e Previ (um dos maiores fundos de previdência das Américas), foram fundadas em meados do século passado, por funcionários como nós, e se desenvolveram com nossa participação, atingindo atual patamar por esforços nossos, e também pela participação do BB, a Cassi direta e indiretamente assiste centenas de milhares de pessoas, associados e dependentes, com um papel diferenciado, uma assistência que não se encontra no mercado e a custos muito menores que praticados por planos privados, muitos cheios de burocracias e exigências, e abrangência menor no tocante a  coberturas, serviços e assistência, como bem conhecemos, e vale salientar que este diagnóstico foi reforçado pelas auditorias promovidas pelo banco, e atestam a necessidade da Cassi bem estruturada.

Não dá para simplesmente, mesmo diante das exigências legais da Resolução 23 da CGPAR, ou do deficit atual da Cassi, para abrirmos mão dos rumos da entidade, e transferir ao banco o poder, como um cheque em branco, nos deixando a mercê de interesses externos até do mercado e de desgovernos, instituindo o Voto de Minerva em favor do BB, a pretexto de agilizar decisões em caráter de urgência, ou resoluções de problemas de forma pronta e efetiva, segundo apenas a visão do patrocinador.  Não há necessidade disso, os instrumentos e regulação do sistema permitem boas medidas com a paridade e representação equilibrada, especialmente se for feito um planejamento de ações e medidas futuras, com responsabilidade e compromisso com o quadro social, com a Cassi e as entidades ligadas que representam os diversos interesses, ao contrário do que acontece nos últimos anos, e em boa parte por problemas relacionados a atuação de diretores indicados pelo BB para administração e finanças, e que nos últimos 3 anos foram 6 indicados numa rotatividade ruim, política que contribuiu antes para falhas e erros, como no último ajuste que implicou em aumento no percentual de 1% para coparticipação pelos associados, a título de regularização da situação da Cassi, mas com base em projeções e cálculos insuficientes e de responsabilidade de diretores do BB, que parecem apenas representar tentáculos da instituição, ou outros, sobre nosso plano.

Também não é possível, apesar da urgência em relação aos débitos que se acumulam, adotar o critério de aprovação sistemática de uma proposta do banco com tantas inadequações, e problemas, que podem penalizar desde já e no futuro, o quadro de associados e seus dependentes, mesmo a título de atendimento de resoluções e normas externas questionáveis, ou alterações de estatutos “necessárias” que retiram ou ferem direitos essenciais, ou poderão a se tornar descaracterizadoras da função e objetivos sociais da Cassi. Acima de tudo há na Resolução 23 da CGPAR, a obrigação de garantia de direitos já adquiridos pelos associados, e que são assegurados por legislações e sua simples remoção ou alteração por atitudes e propostas nocivas podem ensejar ações judiciais. Lembremos ainda que do débito e necessidades imediatas do plano, segundo a CONTRAF e outras representações dos associados, Conselhos de Usuários, diretores eleitos da Cassi, Sindicatos, APABB, ANABB, FENABB, AFAABB, dentre outras, há as relativas aos grupo de dependentes indiretos (GDI), de responsabilidade do banco, e que somam valores entorno de 450 milhões de Reais, e desde 2008 o banco se comprometeu a sanar e ainda não o fez, e deve ser alvo também de futuras projeções quanto ao montantes a serem desembolsados para sanear a nossa entidade.

A persistência do BB de manter como em propostas anteriores e nesta que rejeitamos, cláusulas, que rompem com o princípio da solidariedade, onde todos participam contributivamente de acordo com sua renda e de forma mais justa, sem considerar faixa etária e sem sobrecarregar os menos assalariados em função de seus dependentes, são impeditivos. Lembremos que não somos um plano de mercado com todas suas mazelas e injustiças, e não há possibilidade de adotarmos os pontos negativos destes, onde não há solidariedade, e os associados pagam por cabeça sem usufruir de benefícios justos, ou com problemas de regiões menos assistidas e coberturas inexistentes, ou quando os mais velhos justamente em sua fase mais delicada (até do ponto de vista financeiro, com gastos maiores), que em nosso caso são colegas da ativa ou inativos e seus cônjuges, paguem pelos excessos e estratégias equivocadas do BB, que tem levado muitos colegas ao adoecimento, e afastamento, com níveis de absenteísmo que geram e refletem no QS (quadro suplementar das unidades), com muitos bancários doentes, e outros tantos convivendo com seus males e trabalhando sem condições apropriadas, ou criam multidões de aposentados sem qualidade de vida e saúde por doenças inerentes as atividades e más condições de trabalho, que se refletem até o fim de suas vidas.  Questões delicadas que ficam a margem da definição de contribuições justas, se somos obrigados a contribuir por faixa etária ou número de dependentes, e parece apontar por uma tentativa de expulsão de pessoas, exclusão de cobertura para quem já pagou, paga e muito se esforçou ao longo de sua vida laboral e contributiva para o plano. Além do que é básico para qualquer plano a projeção e cálculos atuariais para existência e saneamento financeiro, de forma a contemplar a permanência de dependentes considerando médias de despesas, controles mais efetivos e situações que diluem custos, num plano onde, considerado outros do mercado já apresenta valores de custeio bem menores que os praticados.   

O NÃO é contra a proposta do BB que esvazia a Cassi e fere seus funcionários, desrespeita associados e suas representações, ameaça vidas e nosso futuro, consequentemente o do banco. A insistência em manter disposição em transferir para os associados custos e responsabilidades (com contribuições de até 8% do salário, e aumentos propostos de até 167% na contribuição, além da coparticipação dos funcionários, com cobrança por dependentes), decorrentes de má gestão de diretores indicados pelo banco, uma vez que as áreas de atuação dos diretores eleitos destacam-se mesmo em relatório da Acenture que rejeitamos, e por não aceitarmos intervenções externas e a postura do BB de não discutir soluções que não passem, por retirada da paridade, mudança na proporção da contribuição de 1:1,5 (associados x bancos), considerando que por muito tempo o banco teve no passado, contribuição menores que as nossas.

O NÃO, é contra a imposição e o terror, sem negociações sérias com entidades representativas. numa tentativa de intimidar-nos, inclusive com a possibilidade de uma intervenção da ANS (Agência Nacional de Saúde), que não desejamos, num discurso implantado para forçar ato errado, falho, ditatorial, e uma mudança no estatuto que inviabilize a Cassi, e possa fazer surgir mais distorções e injustiças, ou danos ainda maiores.  O banco tem responsabilidades, inclusive legais e trabalhistas, se beneficia com a imagem de patrocinador, mas pode ser prejudicado, que a Cassi faz parte dos benefícios indiretos obtidos a décadas, e amplamente consolidados, sendo motivadora que mantém valores na instituição, pois falamos de saúde coletiva, e por isso nós estamos dispostos a lutar pela por ela, até judicializar a questão em busca de nossos direitos que possam ser maculados, o que pode ser muito prejudicial ao banco, dentro e fora de seu ambiente, e não legitima suas ações presentes, visando aprovar de qualquer forma o que desejam alguns.

O SIM a Cassi,é um não a falta de investimentos em tecnologia e em programas de eficiência, pouco considerados pelos representantes do banco, apesar dos esforços dos diretores eleitos, mas também a um maior controle e menos gastos e perdas financeiras, a mais segurança a prestadores de serviços e demais envolvidos no atendimento as demandas dos associados, com ganho de qualidade.

Sem o banco entender e considerar estas perspectivas, temos que nos mobilizar e preparar para batalhas cruciais, em favor da Cassi e nossos direitos, com muita disposição, consciência de que não podemos abrir mão dela, e nem vacilar nesta frente de luta, antes, durante e pós Campanha Salarial.

Aliás, a informação, a preparação, a consciência, a disponibilidade efetiva para lutas, serão indispensáveis para nossas vitórias e manutenção ou avanços no ACT, e todos devem estar unidos e prontos a fazer seu papel em prol de suas conquistas, nossas propostas e eixos, junto com nossas representações, efetivamente atuando com toda força e engajamento, contra os abusos dos bancos.


             José Dilson Cavalcanti de Melo
(Diretor do Sindicato dos Bancários de Pernambuco)

  membro da AE – Articulação de Esquerda – PT PE

----------------------------

17.05.2018 O momento exigiu, vamos colaborar com a luta, voltamos ao Sindicato!


Em dado instante relutamos, pois já pesa nossas responsabilidades e necessidades dos que de nós dependem. Sem dúvida limitações, mas o cenário de perdas de direitos e a necessidade de sermos coerentes com o que ajudamos a construir no passado, bem como a percepção externada por colegas de instituições, BB, e companheiros ou diretores do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, que entendem ser possível colaborarmos muito para o fortalecimento das nossas causas e lutas, da entidade, inclusive com o aprimoramento dos quadros de direções e debates e políticas, achamos por bem não nos furtar ao chamado, e integrrar a Chapa 1 ao lado de muitos sindicalistas de valor como o companheiro (irmão), Expedito Solaney, importante representante do movimento sindical, da Articulação de Esquerda/PT, sob a liderança de Suzineide. 

O resultado da eleição, num cenário complicado para os trabalhadores, e de muitas adversidades no embate das chapas em Pernambuco, mas que com quase 75% dos votos, indica termos feito a leitura e opção correta, reforçar a luta daqueles em que os bancários de Pernambuco confiam, e entendem como mais qualificados a defender e representar as bandeiras e interesses de nossa categorias, e  por meio destas os demais trabalhadores.

Obrigado à todos, e parabéns a Chapa 1! A luta continua!  Vivam os trabalhadores!














E o compromisso e empenho exige de todos eleitos um engajamento efetivo.


Tanto que diante de desafios impostos pela atual conjutura, e seguido desmonte do BB, com descomissionamentos e perdas ou riscos aos funcis, com reflexos em Pernambuco, voltamos a organizar campanha de enfrentamento, ao descarte de pessoas praticados no banco, sejam funcis ou clientes, que resultou em um ato significativo na centro em Recife, com colegas ativamente engajados, mesmo comissionados, no dia 16.05.




Assim com a luta efetiva, percebemos ter sido feliz a proposta que fizemos de um mote para campanha no banco e para a sociedade, denunciando o descarte promovido, e como foi aprovado no sindicato deve prosseguir com novos formatos e atos.



E hoje numa tirada de delegados ao encontro que antecede a campanha, em junho em SP, e vai discutir a pauta a ser apresentada ao banco. Estamos entre os que participaram, e vamos dar o melhor nos debates e propostas, contudo sentimos por acreditar que deve haver mais compromisso dos colegas de unidades nestes momentos de luta, muitos ainda se omitem no processo em curso.

----------------------------
19.03.2018 O Rio sem controle, Marielle uma voz que calaram.

As munições roubadas em 2006 (algo a esclarecer), eram da PF e ocorreu nos Correios da PB (há desmentidos). Quem sabia do esquema de entrega, policiais federais, servidores da ECT?

Rio, protestos contra morte de Marielle - Google Imagem


As munições foram "vendidas por policiais" em São Paulo, e usadas na chacina de Osasco. Nas investigações de anos atrás, uma testemunha disse: que era comum os "policiais" de São Paulo visitarem o Rio, e venderem munições a "policiais" do Rio, e isso foi ignorado a época. O Estado é responsável por isso!



Marielle e Anderson foram mortos numa ação planejada, organizada e precisa, com dois carros, logística e experiência, com indícios de "policiais e milicianos", que costumam ameaçar e atacar pobres e comunidades marginalizadas, e tem relações com políticos que sustentam esquemas e eleições, com dinheiro e outros recursos criminosos.



Marielle não era só mais uma vítima, há interesses políticos em jogo, ela era uma voz de um povo, uma guerreira, uma líder que silenciaram, em um momento que fazia graves denúncias, defendia direitos e condenava uma intervenção que atinge pobres de forma perigosa, discriminatória, opressora.



Sua morte comove e mobiliza, pela importância de sua luta, e relações com o contexto e momentos tristes que vive o Brasil. É um atentado contra todos os que militam e lutam pelos direitos e liberdades do povo, não é só uma questão de cruel feminicídio,  não se restringe a um ato violento, não é só racial ou social, pois está inserida num processo e numa espiral de ódio, que é continuamente regada e dirigida contra pessoas, grupos e organizações, que clamam por direitos; que são destruídos por corporações, marginais e encrustadas nos poderes, governos, e instituições, de forma sistemática e organizadas, por meio de políticos corruptos, colarinhos brancos, elites retrógradas, grupos empresariais e midiáticos, segmentos do judiciário, especuladores, banqueiros, ruralistas, e muitos outros, como o braço armado e criminoso a serviço, de interesses, lucros, dinheiro e poder, e à custa de opressão e escravidão dos simples, com morte, dificuldades e muita dor.



Esse bárbaro crime é um recado a ativistas, a esquerda, e aos pobres, mas também é uma manobra e provocação, dos que querem por fogo no país. Dos que se acham acima de tudo, dos que defendem ideias e atitudes fascistas, criminosas, e usam de ideais mentirosas para violência e violações, para justificar limpezas étnicas e sociais.



Agrada e atende a anseios de quem criminaliza pessoas engajadas socialmente, como Mirelle, e reforça discursos e atitudes de ódio, dos que praticam opressão e usam de injustiças, dos saudosistas da ditadura, dos jovens sem noções e que banalizam violência, que se mostram fascistas e adeptos do oba-oba da direita, e aderem a práticas segregacionistas repugnantes, e que surfam na onda das elites, da "bancada da bala", dos exploradores do trabalho, e candidatos rancorosos, desejosos de continuar usufruindo do poder e da destruição do patrimônio público, em prol de si e contra o povo.



--------------------------------

15.02.2018 A difícil campanha salarial num 2018 ainda mais difícil


Dizer que teremos mais uma campanha salarial difícil para categoria bancária, é novidade? Não! Dizer que 2018 será um ano difícil num contexto geral ou das lutas trabalhistas, trás algo novo, pode ser que sim.

Se formos capazes de antecipar e simular o que virá, especialmente entre os meses finais do primeiro semestre até agosto e setembro, levando-se em conta o cenário político, social e econômico, a ebulição e efervescência dos fatos e eventos, a indefinição, vascilo ou alguma paralisia no campo progressista (em relação a uma figura central apta a agregar forças e votos no processo eleitoral), e que afetará programas e projetos de interesse popular futuros, bem como as campanhas salariais e lutas e realizações de anseios do povo, onde além das violentas intervenções que ocorreram, seja por parte da mídia, de instituições, ou alguns segmentos sociais, mas com ênfase e alguma desfaçatez no âmbito do judiciário, que se dará por meio de alguns eixos, no STJ e STF na questão Lula levada ao extremo em prazos e decisões que sacramentem sua "inegibilidade" e inviabilize a "esquerda", ainda que baseada em decisões injustas e processos (de dá inveja a Kafka), sem provas ou com  fraudes, também no TSE reafirmando impossibilidade da candidatura com base no Ficha Limpa (ignorando ritos e recursos, e sem atenção ao mérito das alegações e provas da defesa de Lula), e por fim no TST ou também STF "referendando" as aberrações promovidas pela Reforma Trabalhista, quando neste período será mais intenso o conflito acerca do possível, da jurisprudência, do constitucional, em meio a um cenário de "disputa" entre representações e forças do capital e do trabalho, tendo também os trabalhadores efetivamente expostos aos males, do que diríamos ser um "balão de ensaios", com uma maior intensidade de aplicação das regras de precarização das relações de trabalho, por parte dos patrões como tensionador ou para além dos limites pretendidos, com apoio deste governo central corrupto (sedentos de números para exibir) e seus apoiadores criminosos, mídias, elites, tubarões, especuladores, sonegadores, banqueiros, patronato, conservadores, ruralistas, escravistas, corporativistas, neoliberais e neocolonialistas, coxinhas e outras excrescências sociais.

O cenário não será nada bom, muito pior que em passado recente, numa conjunção de forças contrárias aos humildes, devido aos "recentes sucessos" nos planos de retrocessos orquestrados contra nosso povo, nossas instituições, figuras representativas e o país, inclusive com anuência e interferência externa, num processo que afeta mesmo o "equilíbrio" para além da região e do continente americano. Somos parte e alvos de pressão intensa e externa, para favorecer "players internacionais" e num momento de retrocesso político, social, e até religioso, em que neoconservadores atuam para seu bem.

Desta forma 2018 é mais desafiador para a sociedade e trabalhadores, suas estruturas, seus movimentos, suas organizações e seus direitos, e nem abordamos a maléfica Reforma da Previdência, no centro de um embate e patrocinada criminosamente, a exemplo das maldades implementadas à pouco, como o teto dos gastos também, com pretextos e alegações mentirosas. Tudo isso exige de trabalhadores e sociedade, uma reação, forte, continua, conjunta e organizada, e que infelizmente ainda tem sido tímida.

Neste contexto, a luta dos bancários assume maior importância, e a campanha salarial será ainda mais importante, pois enquanto categoria e elemento motivador, "modelo" indutor e formador de opinião, e exemplo organizativo e de luta, também seremos alvo de intensas movimentações e ações descontrutivas, seja por maior intensidade de ataques a direitos e conquistas, até no âmbito do negociado em acordos anteriores,  alvo de "revisões", seja por perda de musculatura com ações de terceirização de atividades e serviços e desestruturação de unidades e centros bancários, ou bancos em enxugamentos e desvios de papéis e funções, seja pelos ataques a organização sindical, nem sempre pelo capital e externos as próprias instituições e estruturas dos trabalhadores, também confusas ou em meio a disputas e processos conturbados, por poder e sobrevivência. Fatos que associados a medos, pessoais e corporativos, insegurança e indefinições jurídicas, a ameaças econômicas e financeiras maiores, e a aumento do corporativismo e segmentação de ramos, ou quanto a função e razão pública ou privada, podem tornar o processo e a campanha mais árdua, e um indicador de mais retrocessos. O que deve ser considerado pelas lideranças sindicais, tanto para fins de definição de objetivos e estratégias, como também no processo de construção de forças e mobilização da categoria, pensando nas questões urgentes, também nas pontuais e específicas até do momento, bem como nas de ampliação da formação e engajamento nas lutas, assim como em formas de redução das variáveis, riscos e pressão sobre a campanha, dentre as quais estão uma menor exposição dos sindicatos a "brigas e disputas intestinais" por forças de um mesmo campo de ação, e nacionalmente maior campanha de informação e divulgação dos eixos centrais de luta, junto com uma antecipação de calendário e suposto descasamento de datas relacionadas a períodos de ebulição, externos a campanha salarial.

No tocante aos bancos públicos, o ponto crucial são os ataques e desmontes patrocinados pelo governo, mercado, segmentos privados, e mídias, visando maior deformação do papel a cumprir, especialmente pelo BB e CEF, com "perdas de atribuições", ameaças ao quadro funcional e reestruturações destrutivas, com fechamentos de agências, precarização do atendimento presencial a clientes, "empurrando" os mesmos a modelos (como os digitais), que ignoram as necessidades destes ou sua disposição e condições de utilização de alguns serviços, com ações e situações às vezes destoantes com a ética ou compromissos públicos assumidos. Algo que arranha a imagem de instituições, afasta clientes na direção da concorrência, e cria até conflitos destes com funcionários, prejudicando o ambiente e condições de trabalho, e conjuntamente com outros movimentos, inclusive de cunho interno com ameaças as entidades e serviços de saúde e previdência, desmotivam e adoecem bancários, e os fazem pensar no quanto são destrutivos alguns dos atos administrativos, e quanto ameaçam as instituições, num processo aparente de esvaziamento e perda de clientes, com momentos e aspectos por vezes dissimulados, como no súbito desinteresse por uma fatia ou segmento de mercado, no qual os bancos já se destacaram no passado.

Leiam também:

Contradições e mentiras. - Foco Brasil

No BB vemos um processo contínuo de transformação ampliado não faz muito tempo, em que funcionários e clientes são "surpreendidos" e muitos se sentem desconfortáveis e até ignorados, ou "prejudicados", onde o relacionamento em certas circunstâncias são engessados a modelos, onde não parece dialogar com interesses mútuos e reciprocidade, ao ponto de serem até questionados por sindicatos, e outras entidades de representações, tanto de trabalhadores como de consumidores, PROCON"s, e outras coisas mais de âmbito interno que não convêm agora abordar ou detalhar.

Por fim e de forma local, não exclusivamente, a situação do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, acrescenta mais preocupação a sua base, não só por alguma possível debilidade ou falha que possa ser atribuída por quem não compõem o quadro de direitores, e possa está relacionada a participação de pessoas ou atuação da entidade, em alguns momentos até pertinentes, especialmente em razão dos conflitos intestinais no âmbito da direção e por "forças" que compõem a diretoria, cercam ou são "oposição" a mesma.

A princípio é legítima toda disputa e discussão política, que mantenha alguma ética e conduta que preserve instituições e lutas da categoria, sua construção e história também, dentre outros aspectos mínimos e edificadores da unidade bancária. Críticas, e propostas assim como a defesa de ideais são parte de uma construção viva e saudável.

A questão é que em muitas ocasiões houve um desvio desses princípios, seja por um ou outro lado ou elemento, mas de forma mais grave e acentuada como ataques ou ações que extrapolam o campo do embate construtivo e legítimo, por atentarem contra interesses da categoria, muito mais do que da direção ou grupo no poder, e foram protagonizados por parte dos que se dizem "oposição" (pois alguns tem mandato nesta diretoria, e até ocuparam ou ocupam cargos chaves). Fatos às vezes assodados e incompatíveis com a história da entidade, e dos protagonistas, alguns com os quais já atuamos juntos no passado e na direção, uma vez que temos evitado integrar composições há vários anos.

Seja por voluntarismo ou falta de.visão, algumas vezes as críticas dos que são tidos como oposição, se perdem na falta de coerência por omissão nas ações e funções para as quais já foram eleitos, e com todo respeito à todos, conseguem ser "piores" dos que estão enfrentando e "condenam". Vimos isto em episódios recentes, alguns ao menos.

Nos referimos a malfadada situação em que os bancários de oposição, meio que desatentos ao momento e as lutas dos bancários, acionam o MPT - Ministério Público do Trabalho, contra a atual direção e a campanha em favor dos bancos públicos e contra o desmonte promovido. Não foi uma boa decisão, ainda que discordemos da eficácia ou da forma, que possamos desejar aprimorar, o que fizeram foi além de ser oposição, não foram responsáveis e agiram contra uma ação da direção em favor da categoria, atingiram parte da base e a instituição sindical, recorrendo a um expediente e ao MPT nem sempre à favor de nossa forma organizada de luta, sem aparentemente atentar para o momento e interesses do segmento, tendo sido infelizes e frustrados pelo MPT, que atestou as despesas e conveniência de finalidade em prol dos bancários públicos e da categoria, na campanha de denúncia do desmonte, conduzida pela maioria da direção do sindicato.

Esta é uma das circunstâncias assim como outras há 2 (dois) anos, quando da última campanha salarial em que tentando se mostrar mais aguerridos, quase conduziram o BB e a CEF a rejeitar uma proposta boa que pois fim a paralisação em 2016. Alguns questionavam equivocadamente um acordo com validade por dois anos, onde garantimos as chamadas cláusulas sociais e instrumentos de recomposição financeira com ganho acima da inflação, algo que no cenário atual é muito mais difícil, diante das ameaças a direitos, entidades e organização de luta, e como dissemos a época, onde a luta e objetivo centrais serão norteados pela manutenção e garantia de emprego, principalmente.

Diante de tudo chamamos a atenção da categoria, e recomendamos unidade e cautela, algo que também oportunamente já dissemos aos alvos das nossas criticas no entorno do sindicato, especialmente, e algumas vezes a alguns ligados ou não a diretoria, e que em dados momentos se apegam além do necessário a estruturas, ao "poder", o que não é bom.

Lembrem-se, lutamos contra opressores, e por mais que nossos interesses, para tanto nos é adequado estar prontos para um tensionamento maior do que estamos acostumados.

Vamos a luta companheiros!

---------------------------------------------
03.09.2017 Apoio institucional louvável


Em 23.08 a CAAPE - Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco, vinculada a OAB-PE, promoveu ações de assistência jurídica e interiorização de serviços da entidade, na cidade de Barreiros, por meio da iniciativa da CAAPE Presente e conjuntamente com outras ações de assistência a população local.  Informações que nos foram enviadas através de informativo da entidade, e que louvamos pelos benefícios que trazem.

---------------------------------------------
19.06.2017 Campanha que se aproxima

Estamos as vias de nova campanha salarial, mas acertadamente a preocupação não será com cláusulas econômicas, onde reajuste de 1% acima da inflação já é garantido no acordo de 2016 

Nosso foco e mobilização deve ser com o debate de cláusulas específicas, mas num novo contexto, onde precisamos realizar discussões alinhadas com novas necessidades, que surgem como ameaças a se concretizar com as reformas, o que impõem a nós a urgência em garantir possíveis perdas de direitos por meio de acordo coletivo, protelando ou evitando danos imediatos a nós bancários.

Não há dúvidas que o momento é difícil, mas somos fortes e organizados. Devemos concentrar esforços para mobilizar colegas nessa luta que tende a ser longa e dura, e um movimento forte é muito desejado, apesar de não ser simples.  

Propostas para mais mobilização, como dissemos devem estar alinhadas ao novo ambiente, mas não podemos discuidar da organização e enfrentamento das reformas,  das maldades do governo Temer, e para retardar ou reverter tais projetos a colaboração deve ser ampla, abrangendo centrais, segmentos sociais, instituições de classe, representantes das igrejas, justiça, e muitas outras forças. 

Nossas propostas que vamos submeter as instâncias sindicais:

- para mobilizar a sociedade, promover forte campanha de esclarecimento sobre aspectos das reformas em curso, usando depoimentos de promotores e juízes do trabalho, especialistas em direito e previdência, religiosos, ativistas e sindicalistas, com gravações de mensagens curtas e claras, disponíveis em cd e no YouTube como na campanha "Bancos matam!", divulgadas na tv, rádio, e redes sociais.

- campanha em defesa dos bancos públicos, destacando os riscos e perdas da população com intenso processo de fechamento e redução de quadros nos bancos. Clientes estarão expostos, pagando mais por menos serviços e de pior qualidade 

- reeditar campanhas de informação sobre processo de conquistas e lutas da categoria, como parte do processo de formação e mobilização.

- intensificar discussões com o Banco do Brasil relativas as questões de VCP e processo de fechamento de unidades, observando a necessidade de minimizar  impactos da reestruturação açodada que gera problemas de saúde e pressão adicional, com funcionários vivendo incertezas relativas a perdas de comissões, implantação de VCP ou mesmo registro de ponto eletrônico, além das consequências relacionadas com aumento da pressão por maior número de atendimentos em menos unidades, e postura de cobranças excessivas (até punitivas) atribuídas a agências e funcionários para manutenção de qualidade de atendimento em agências mergulhadas em um processo de instabilidade.

- reforçar aspectos do acordo coletivo, quanto a validade e prevalência para categoria,  e referentes a unicidade da representação sindical, com garantia a representação pelos sindicatos e federações, e por locais de trabalho, sem negociações por comissões ou grupos de trabalhadores sem participação das entidades sindicais. 

- formalização de compromisso de não avançar ou adotar terceirização de áreas fins, e manter negociações permanentes a este respeito.

- implantar mesa de negociações permanentes referentes as alterações nas relações de trabalho, provocadas pelas mudanças na legislação do trabalho, encarregando-se as representações sindicais em criar grupos e comissões específicas por bancos e para o tema.


Vamos preservar e reconquistar os direitos ameaçados! Lutar é preciso!

------------------------------------------------

28.04.2017 Para além de problemas pontuais, a solução é a GREVE GERAL



Campanha salarial, lutas e demandas pontuais da categoria podem ser conduzidos e tratadas por nós, diretamente e como conhecemos, sem no entanto dispensar um diálogo aberto e franco com a sociedade.  Mas as transformações em sua maior parte negativas, promovidas pelas reformas do Temer e seus nefastos aliados, exigem ação conjunta e unidade de trabalhadores, sindicatos, entidades, Igreja, povo e sociedade como um todo.  Por isso a Greve Geral!

Uma vez que nossa voz não é ouvida e os políticos e elites, se afagam e ajudam mutuamente em "negociatas' e "acordos" estranhos, alguns usando verbas públicas postas à disposição de quem aprova reformas contrárias ao interesse manifesto da sociedade, e outros por meio de mentiras massificadas e "pagas" ou "bancadas", repetidas pelas mídias sem compromisso social e sendo elas alardeadas e bem parciais.  É a hora e a vez de mostrar que estamos unidos em defesa de nossos direitos, e que iremos além da greve, que hoje acontece de forma forte e inequívoca, mas que precisamos ampliar ainda mais.



----------------------------------------------------------

16.01.2017 Avaliação


Campanha salarial fechada com as dificuldades salientadas nos textos abaixo, seja com a resistência de banqueiros e governo de sentar e negociar o que aconteceu, ou seja pelo índice abaixo da inflação e perto da primeira proposta como salientamos, algo que o movimento teve que administrar para sair vitoriosos e encerrar a greve em 06.10.2016, sem dias descontados.

Mas como discursamos no sindicato para por fim a greve, as mudanças viriam e seria necessário enfrentar as ameaças ao emprego, e dentro de 3 meses, pois bem vieram na forma de aposentadorias incentivadas e perdas de cargos e comissões. Infelizmente estávamos certos, e ainda não estamos prontos para enfrentar e reverter organizadamente.  No BB iniciou-se o processo!

Eis o trecho da carta de 28.06,2016


Como dissemos, há o risco e a incerteza de sequer termos uma campanha salarial, com as partes envolvidas sentadas a mesa e negociando, e também de termos que buscar garantias de empregos ou reversão de medidas desastrosas que atinjam bancários de uma forma geral, mas também especialmente os vinculados à bancos públicos com a ameaça de desmonte e privatização, que direta ou indiretamente atinge todo o sistema financeiro, os setores produtivos e a sociedade como um todo.

Bancários devem votar fim da greve com aumento de 8% no salário -Folha UOL 06.10.2016

Um mês e meio após a greve!

Com reestruturação, sete agências do Banco do Brasil serão fechadas em Pernambuco - DP 21.11.2016

----------------------------------------------------------

29.09.2016  Uma campanha decisiva, nela demarcaram-se os limites para anos futuros



CONTRAF-CUT



Aqui mesmo e entre os colegas mais próximos, nós quando eramos questionados, manifestamos nossas impressões sobre a campanha salarial de 2016, para os bancários de todo o Brasil, e entre os mais íntimos chegamos a expressar que a primeira proposta dos banqueiros seria muito próxima ao que eles pretendiam, como proposta final de "conciliação e finalização das negociações", aquém do que praticou-se nos últimos anos, a razão era clara, por limites e impor retrocessos aos bancários.

Falamos isso aos mais próximos para não alimentar vacilações ou desencorajar colegas, ou fornecer argumentos a quem quer que fosse.  Neste sítio publicamos uma advertência aos colegas sindicalistas, em face de desvios de foco que se instalaram na base de Pernambuco, em razão de disputas menores, e na ocasião sobre a campanha salarial apontamos em um trecho do documento publicado em 28.06:

numa campanha particularmente difícil em função da conjuntura nacional, da letargia e espera dos acontecimentos por instituições e sociedade relativamente aos rumos do país e sua governabilidade, em face da crise econômica, política e institucional em curso, e que para os trabalhadores e bancários pode representar graves perdas. 

Como dissemos, há o risco e a incerteza de sequer termos uma campanha salarial, com as partes envolvidas sentadas a mesa e negociando, e também de termos que buscar garantias de empregos ou reversão de medidas desastrosas que atinjam bancários de uma forma geral, mas também especialmente os vinculados 


Hoje estamos a 24 dias paralisados, e o impasse é claro, propostas que realmente possam levar ao fim da greve não são postas na mesa de negociação, e as partes tentam assegurar a integridade dos seus projetos futuros, de interesses sejam dos bancários ou dos banqueiros, deixando claro os limites para embates que ocorreram, sejam em campanhas salariais, sejam em lutas por direitos fora das campanhas, algo que vai ocorrer com maior intensidade, dada as perspectivas que vislumbramos. 

Uma disputa onde atores sociais, legítimos ou não, tentam interferir em favor de seus próprios interesses e do sistema opressor e explorador mantido pelo capital financista, nesta, outra vez os meios de comunicação pouco tocam no assunto, para assim evitar a repercussão de uma greve que já superou marcos históricos, e atitudes interventoras surgem mais intensamente, onde instituições e entidades de classes como a  PROCON e OAB, a pretexto defesa de interesses segmentados atacam e agem como instrumentos de uma grande frente contra a luta bancária, capitaneadas pelas forças e interesses do sistema financeiro,  representada em parte pela nova política de distorções judiciais ampliadas, onde alguns magistrados interpretam as leis segundo suas convicções e passam por cima de direitos constituídos e legislações que regulam o direito de greve, como exemplo algumas liminares concedidas que determinam a sindicatos o atendimento específico para este ou àquele interesse (como nos casos que beneficiam advogados e alvarás), acima do que é previsto em lei (para contigenciamento e abertura de agências, 30% das atividades mantidas), e que não respeitam o interesse da coletividade (população) ou dos trabalhadores, com parcialidades e em casos que caberiam aos bancos prover a solução de atendimento, com o pessoal que dispõem e não aderiu a greve.  São reflexos de uma desestruturação da ordem social e jurídica, amplificada, e ainda vinculadas as recentes passagens desastrosas da nossa política e do golpe em curso.

É um momento delicado e difícil do impasse, algo que tende a se agravar pois é delimitador de fatos que virão.  Os trabalhadores bancários devem ter esta convicção e manter-se unidos, de forma a assegurar a percepção do melhor momento para sair do impasse, sem se deixar desarticular ou abater, pelas forças que cada vez mais ameaçam a organização, não só dos bancários mas de todos os trabalhadores do Brasil, onde veremos cada vez mais, castas aliando-se e usando de todos os meios para garantir seus benefícios e vantagens, ainda que tenham que intrometer-se na luta de outros para garantir tais privilégios.

Não se explica a intervenção da OAB, por exemplo, a não ser pela manutenção de interesses financeiros de seus membros em detrimento de outros, nesse caso dos bancários numa greve legal e legítima, ainda que use o pretexto de beneficiar os recebedores de alvarás, que passam anos e anos sendo pleiteados nas instâncias judiciais, e com muita frequência são suspensos ou revistos antes do efetivo depósito, e que diga-se de passagem vem sendo atendidos, mas dentro do limite de contingência que é previsto pela Lei de Greve, e só poderiam ser alterados por ação de administradores dos bancos, que podem sim alocar mão-de-obra dos que não estão em greve para este ou àquele fim, dentro dos limites de suas atribuições, não cabendo a sindicatos ou grevistas intervir.

Em greve ou não somos todos bancários, trabalhadores, devemos ter consciência disso e nos unirmos.
Nossa luta apenas está começando, percebam o quadro que se formou entorno, e a unidade é nossa força e instrumento para vencê-lo, e a todos os que tentam ser obstáculos a uma campanha legítima!


Nesta quebra-de-braços há mais que índice ou decorativos em jogo, há a determinação de limites, um teste  de forças decisivo e indispensável, para assegurar as futuras lutas e reivindicações que teremos.

Unidos vamos manter o movimento firme, conscientes de nossa responsabilidade e dever, como força de oposição aos ataques do capital financeiro, dos patrões sejam eles banqueiros ou governos!



Sem acordo com a Fenaban, bancários seguem em greve - Terra 29.09.2016

Bancários rejeitam nova proposta salarial e greve continua - G1 29.09.2016


----------------------------------------------------------

14.09.2016  Uma resposta dos bancários do Brasil


São nove dias em greve, e adesão se amplia mostrando que a paralisação ainda tem fôlego, sem que tem virado o ponto do ápice e não entrando na curva de refluxo do movimento, o que mostra em outras palavras que vamos demarcar o terreno mandando um recado claro, não queremos e não estamos dispostos a nos curvar a novas políticas de intimidação ou de precarização do trabalho, não vamos deixar de lutar e fazer nosso papel diante da sociedade, resistindo a mudanças em relações de trabalhos e nos movimentos sindicais e sociais, assegurando unidade e força para enfrentar o capital financeiro patrocinador de aventuras e golpes contra o povo, como o que agora é representado pelos parceiros dos banqueiros unidos ao governo Temer, e a ventos que sopram no judiciário e a afastam as instituições de seu papel democrático e compromisso com a Constituição e o povo brasileiro, onde já ensaiam rebaixar direitos dos trabalhadores com "novas interpretações" que não cabem a Constituição ou relativamente aos direitos assegurados pela CLT.

O negociado não pode prevalecer sobre o legislado, toda vez que por meio de grupos subservientes e comprados, ainda que travestidos de organizações e associações sindicais, se dispuserem a acordar perdas significativas para os trabalhadores, em troca de benefícios a lideranças e partidos, como vemos em alguns supostas forças sindicais, em que vale o enriquecimento de membros das organizações, de troca de favores e cargos, que prejudicam o conjunto dos trabalhadores, como nos casos daqueles que defendem a terceirização, criando categorias de trabalhadores inferiorizadas e sem garantias como as que hoje estão asseguradas ma CLT, pressionando a mudanças ruins nas relações de trabalho atuais, com possibilidade de surgimento de milhares de postos inferiores e desemprego generalizados entre aquelas categorias e trabalhadores que tem direitos respaldados na CLT.

Acordar para este horizonte é parte de nosso papel como sindicalista e trabalhador!  É mais uma face do golpe em curso, a transformação para pior do ambiente de trabalho, ainda que a pretexto de novos postos, uma ilusão que logo se dissipará, pois o capital quer explorar concentradamente os que dão sua vida através de rotinas e atividades cada vez mais precárias e geradoras de dependências.

A greve contínua!

Negociação entre CONTRAF e FENABAN- Sindicato do Bancários de PE


----------------------------------------------------------

17.08.2016  Para reflexão dos militantes petistas


Resultado de imagem para PTO que podemos aprender com erros cometidos, nem sempre é válido para muitos que se acham senhores das ações e guardiães dos fundamentos que fazem mover-se a máquina partidária, é algo que consideramos válidos afirmar sobre o que ocorre internamente ao PT.  Para estes personagens de "destaque" permanece muito da lógica e métodos internos adotados por anos, para consolidar estruturas e forças majoritárias no âmbito do partido, e parecem que mesmo após desastrosas ações sucessivas e infelizes, que atingiram fortemente nossas forças e ideais de luta, o que nem de longe significa dizer que partilhamos do discurso preconceituoso e fascista dos que acusam petistas indiscriminadamente e rotulam-nos de forma injusta e vergonhosa de, bandidos ou coisa parecida, uma absoluta inverdade.
Na verdade ainda não houve, e ainda não há a devida atenção da cúpula partidária em todas as esferas e estados, ao fato que muitos como nós já mostrávamos faz muito tempo, e que apontavam para uma irreparável e inevitável situação que nos coloca em cheque. Onde por muitos anos as forças mais coerentes e comprometidas com os sonhos petistas, foram gradativamente postas à margem e a distância dos centros de decisão partidários, quando não sufocadas e relegadas ao limbo, em todas as feras e estruturas em que tinham raízes, origem e militância, por lideranças que mantinham um brilho hoje visto como duvidoso, e que adotaram métodos muito ruins a saúde e a democracia partidária, como o aparelhamento e apropriação de estruturas em benefício de grupos de influências e pessoas de "destaque" no seio partidário. 

Durante muito tempo poucas estrelas, se consideravam acima de qualquer outros internamente, até mesmo dos nossos valores e da militância, e com pragmatismo e até fisiologismo criaram seus próprios mecanismos de poder interno e externos, e ocuparam todos os espaços em sindicatos, em muitos movimentos e no partido, fazendo prevalecer sua lógica distorcida, sem margem a questionamentos e mudanças no sentido do resgate de valores históricos.  Mantiveram consigo e onde queriam os que se submetiam a isto, deslumbrados ou a custa de trocas estranhas a nossas bandeiras e práticas, e hoje estamos expostos  como nunca estivemos, de forma negativa e perigosa.  Mas ainda assim, e diante da pouca eficácia dos que mantiveram-se com as estrelas e se submeteram antes, para hoje servirem como instrumentos de reconstrução e retomada de fato, e levar o PT ao caminho adequado e necessário, estes não acordaram para sua maior falta e para o que de fato precisa ocorrer ao partido, internamente e externamente.

Os que sempre foram postos à margem nos episódios importantes da vida política partidária do PT das últimas décadas, são um dos mais importantes valores que o partido ainda preserva, e deveriam ser tratados e ouvidos com o respeito que merecem, pois representam uma das últimas alternativas a superação dos erros e ao recomeço da luta com força e integridade, mas infelizmente ainda persistem o que vimos até pouco tempo, a insistência em algumas condutas medíocres que levam a brigas internas patrocinadas entre membros e militantes do partido, em sindicatos, associações e movimentos, e outras esferas, com a preocupação de se sobrepor para controlar o que já é ameaçado por fora da estrutura, sejam por mudanças legais, pelo cenário sombrio e anti-petista, pela economia, sociedade, instituições e pela "justiça", e todos  que alicerçados em mentiras e distorções, que acabam sendo de alguma forma validadas e reforçadas pelos comportamentos internos, intestinais e longe do que precisa o partido e a militância, para recuperar sua dignidade plena e ter o respeito merecido da sociedade, independente de como hajam nossos opositores e inimigos, mesmo os mais desleais e insanos.

A reconstrução dos sonhos e dos ideais e da própria ação militante, passa por mudanças nas práticas cupulistas, egoístas e contrárias a uma verdadeira democracia e equilíbrio de forças internas no PT. Só assim poderemos enfrentar as situações adversas e nossos inimigos, e vencê-los para o bem do povo brasileiro. Para outubro o horizonte é preocupante, mas ainda há tempo de fazer o necessário para 2018, principalmente, se acordarmos para nossas contradições e dilemas a serem revistos, e tratados devidamente.


------------------------------------------------------------------


Carta aberta aos bancários de Pernambuco,   Recife, 28/06/2016

Deveríamos fortalecer o que nos une, e não reforçarmos o que nos separa!

Sou José Dilson, sindicalizado e bancário do estado de Pernambuco, e não simplesmente funcionário do banco A, B, C ou D. Não sou apenas bancário de banco público ou privado, como alguns denominam, sou trabalhador do ramo financeiro, alguém que é parte e contribui para a união e luta da categoria, por meio do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, da FETRAF Nordeste – Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, e da CONTRAF CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. Acredito em ideais universais, tais como justiça e igualdade, e também na força da associação e da unidade sindical dos trabalhadores.

É com tristeza que assistimos em nossa entidade sindical, fatos como os de hoje, na assembléia convocada e realizada no Sindicato dos Bancários de Pernambuco, com o objetivo de deliberar sobre um importante momento da campanha salarial 2016, com  objetivo que deveria contemplar discussões em preparação desta, e também balizar a representação de nosso estado em um evento nacional, juntamente com a indicação e eleição de delegados (representantes), em meio aos presentes no evento. Ao invés disto, vemos mais uma vez ocorrerem episódios que no passado como em 2009, já foram negativos e representaram perdas consideráveis ao nosso sindicato e a nossa organização e capacidade de luta, por meio de aparelhamento, financiamento e ofensas mútuas, onde a disputa política, envolvendo grupos de diretores ou não da entidade, segmentados e contrapostos, põem seus objetivos e fins, com certa pequenez e mesquinhez, acima dos interesses da categoria e conduzem o nosso sindicato a situações de maior divisão e incertezas, numa campanha particularmente difícil em função da conjuntura nacional, da letargia e espera dos acontecimentos por instituições e sociedade relativamente aos rumos do país e sua governabilidade, em face da crise econômica, política e institucional em curso, e que para os trabalhadores e bancários pode representar graves perdas. 

Como dissemos, há o risco e a incerteza de sequer termos uma campanha salarial, com as partes envolvidas sentadas a mesa e negociando, e também de termos que buscar garantias de empregos ou reversão de medidas desastrosas que atinjam bancários de uma forma geral, mas também especialmente os vinculados à bancos públicos com a ameaça de desmonte e privatização, que direta ou indiretamente atinge todo o sistema financeiro, os setores produtivos e a sociedade como um todo. E mesmo num momento tão grave, grupos X e Y dos bancários em Pernambuco, entram em um embate nocivo e desastroso, não percebendo quem são nossos reais inimigos, e se autodestruindo numa briga por espaços e protagonismo, que tende a enfraquecer nossas entidades e nossa luta, pondo objetivos menores acima dos desejados poe todos, e sem querer largar o osso, quando a própria organização e a base de sustentação dos sindicatos está em risco.
Ao invés de fortalecer a unidade sindical, em Pernambuco, pessoas que já estiveram ou estão à frente da entidade se contrapõem e transformam o sindicato em arena, com parte da categoria e dos bancários, lamentavelmente se contentando com o papel de fantoches, ou marionetes, que vão a entidade levantar o braço em favor do grupo X ou Y, e para reforçar vaidades e embates num clima de divisão, diferente dos aceitáveis em um processo político plural e saudável, longe do esperado, com bancários em pé de guerra por X ou Y.

Vemos então a ocorrência de fatos como dissemos, tristes e pequenos, com assembleias manipuladas, orquestradas, e com o propósito de atropelar discussões de interesse maior da categoria (tais como os critérios que deveriam nortear o posicionamento de nossos delegados e representantes nos eventos nacionais), fruto de uma disputa mesquinha, e fora dos parâmetros do aceitável, que resume o acontecido a escolha de fulano ou sicrano e a uma "demonstração de forças", antecipando erros e problemas maiores até a realização de nova eleição para diretoria do sindicato, que só ocorrerá em 2018, e até lá mostra o potencial destrutivo deste equívoco de parte à parte, caso não se reverta as posições e o quadro atual, e na incerteza de termos ainda uma entidade sindical única e atuante, dada as ameaças do governo golpistas e do patronato, que se une dentro do possível, se articula e apodera do poder mais e mais, enquanto nós caminhamos para mais divisões e fraqueza, com a perspectiva de duras, difíceis e vitais lutas, enquanto trabalhadores, bancários e parte importante da sociedade brasileira. Já vimos parte disto no passado, e não queremos num cenário como o que vislumbramos, estarmos ainda mais fracos, ou como ainda hoje sem um processo de renovação sindical (da direção e militância), que assegure força e unidade para as lutas futuras, obtidas por meio de oportunidade, respeito mútuo, disposição, equilíbrio e maturidade, mas acima de tudo consciência política, asseguradas as diferenças, mas trabalhadas e continuamente construída a unidade e o compromisso com a entidade e a sociedade, por meio de valores comuns a nós e sem vícios.

Os patrões e os governos se unem em seus objetivos, ainda que minimamente, pela precarização dos direitos, pelo fim de postos de trabalho, pela exploração da mão de obra, pelos baixos salários e remuneração, etc.  Nós nos dividimos em disputas sem a visão necessária de preservar a mínima unidade, e enfraquecendo o convívio mútuo, que cedo ou tarde trás problemas e crises, como as vividas pelos partidos de esquerda e mesmo pelos governos progressistas, até bem pouco no poder, como no caso da Dilma e seus aliados, onde brigas e disputas internas mesmo entre os nomes da esquerda, levaram ainda que em parte a um grau de enfraquecimento e dependência de fisiologistas, dentre outras coisas, algo que leva a própria destruição, e infelizmente vemos repetir-se em muitas outras estruturas e disputas recentes.

É hora de sermos responsáveis, daqueles que estão na liderança do movimento, integram ou integraram suas fileiras, e estão no Sindicato ou não, parar para refletir e dá um basta em disputas destrutivas e “demonstrações de forças”, que só ampliam a divisão e ameaçam nossas lutas.   O inimigo não deve ser nosso companheiro de luta!

Senão acordarmos para os riscos destas más ações, e não pusermos um fim logo, é bem provável que já nesta campanha (seja lá como for), colhamos frutos ainda mais indesejáveis e que num futuro próximo se reverta contra todos nós bancários, aqui em Pernambuco e em outras áreas, uma vez que tais divisões são sintomas de problemas maiores e em esferas além de nossos limites. Tenhamos coragem, desapego, nobreza para saber agir com maturidade e em prol de nossa entidade e ideais, que deverão prevalecer as pessoas, aos interesses e ao tempo, dependendo de nossas ações hoje.

José Dilson (Bancário de Pernambuco)


------------------------------------------------------------------

15.12.2015 Complementando nossa ação social


Já fazem alguns anos que nós buscamos interagir mais e de forma positiva com a sociedade, e especialmente por meio de ações concretas e recuperadoras da dignidade e da esperança, o que tentamos fazer com uma séria e desapegada postura cristã, como forma de nos aprimorarmos também, é assim que se manifesta nossa participação nas ações do Projeto Jesus Recebe as Crianças que podem ser conferidas na página abaixo. Aos que nos ajudam e como nós acreditam, obrigado!


----------------------------------------------------------

06.10.2014 Greve dos Bancários


Bancários de todo o Brasil votam a proposta apresentada FEBRABAN no último sábado, que prevê reajustes a partir de 8,5% para os trabalhadores dentre outras cláusulas. Após uma semana de paralisação, bancários de São Paulo e Rio Grande do Sul já aprovaram, e a CONTRAF orienta a categoria para aceitação.


Por uma triste coincidência hoje é o nono aniversário de morte de Rosimare Batista, nossa falecida esposa, assassinada em 2005, durante o período de uma greve de bancários na qual nós eramos diretor do Sindicato dos Bancários de Pernambuco!


Também é o quarto aniversário de início das publicações em nossas páginas na internet!


----------------------------------------------------------

Esgoto no Janga - 08.11.2013

Estação de tratamento de esgoto inoperante - Janga
Aos que moram no Janga, informo que protocolamos a denúncia 94/2013 contra a Compesa, uma vez que a mesma iniciou a cobrança da taxa de esgoto, sem que o sistema esteja operacional e concluído. Falta a conclusão de elevatórias e estação de tratamento, além de diversas ruas apresentarem a rede danificada ou obstruídas, junto com a denúncia apresentamos um abaixo assinado com assinaturas de moradores e diversas fotos com os problemas listados.

Protocolamos no dia 19.09 mas a denúncia encontra-se sem condução no momento, devido a saída da promotora do MP da Promotoria de Meio-ambiente de Paulista. Estamos colhendo mais assinaturas e vamos apresentar mais fotos do sistema inoperante, orientamos a todos reforçarem a denúncia no MP.

Nosso pleito é que seja suspensa a cobrança até a conclusão e certificação da capacidade operacional, uma vez que a ligação do sistema de esgoto doméstico e sanitário a rede inoperante, trará danos ao meio ambiente e risco a saúde, de moradores e transeuntes, assim como de banhistas da praia do Janga.

Esgoto transborda - Poeta João Neves
Uma das dezenas de galerias obstruídas no Janga
Transbordamento de esgoto em via pública
Elevatória inacabada




----------------------------------------------------------

Dia 03.10.2013, completa 14 dias a greve dos bancários.

Os bancos até este momento não fizeram nova proposta que possa atender as reivindicações da categoria bancária, ou levar a uma finalização da greve em condições satisfatórias para os bancários.

Bancos brasileiros obtiveram mais uma vez este ano, lucros absurdos e são freqüentemente cobrados pela sociedade, por clientes e funcionários por prestarem um serviço bem a quem dos custos cobrados dos usuários dos serviços.

Além disto são comuns as práticas e métodos pouco saudáveis, do ponto de vista ético e legal, nas quais estão envolvidas muitas das instituições bancárias, e quem tem sido alvo de denúncias pelo MP e condenações pela justiça. 

Muitas instituições adotam um discurso de responsabilidade social, mas na prática caminham na direção contrária, da ética, responsabilidade social e atendimento aos preceitos legais.  Conforme denúncias e noticiário farto, para os quais chamamos a atenção de alguns:
Funcionários e representações também costumam apresentar graves denúncias contra as ações ilegais de bancos, alguns dos quais ameaçam e adotam posturas institucionais que transformam funcionários em doentes ou submissos a situações impróprias ou ilegais.  Alguns ameaçam com demissões ou descomissionamentos funcionários que se recusam em alguns momentos a adotarem posturas lesivas a clientes, e até criminosas.

Vejamos mais algumas informações:



MP DENUNCIA DISCRIMINAÇÃO NAS DEMISSÕES DO ITAÚ - Brasil247 06.2012

----------------------------------------------------------



Dia 12.09.2013, o Janga não será lesado pela Compesa.

As denúncias que fizemos ao MPPE estão incluídas no IC Inquérito Civil 001/2013, e segundo informações colhidas junto a promotoria já foram notificados a Prefeitura de Paulista através da Secretaria de Obras, Polícia Militar e a promotoria eleitoral.

A secretaria respondeu e promoveu a limpeza nos arredores, mas não resolveu o problema, reforçamos as denúncias e novamente apresentamos provas das agressões inclusive desta vez envolvendo a Secretaria de Saúde da Cidade do Recife com depósito de resíduos irregular em Paulista.

O que esperamos é uma punição aos órgãos públicos e responsáveis por transformar áreas públicas, reservas e ruas em depósitos de lixo inclusive hospitalar. O IC pode ser o instrumento adequado e o MP pode atuar efetivamente.

Hoje protocolamos no MP nova denúncia desta feita contra a Compesa, que indevidamente inicia a cobrança de taxas de esgoto, sem que tenha posto em operação o sistema de coleta e tratamento, este nem foi concluído mas já tentam obrigar moradores do Janga a ligar os esgotos domésticos a uma rede inacabada e cheia de problemas que trará danos a todos. Também já estamos coletando assinaturas em abaixo assinado que reforçara a denúncia feita ao MP.


----------------------------------------------------------

Sobre as denúncias ao MP

15.07.2013

Anexamos cópia das informações postada no endereço Degradação em Jaguarana postadas np Calameo
para subsidiar a ação 001/2013 do MP de Paulista, estamos acompanhando e colaborando!

----------------------------------------------------------
Hoje 05.07.2013, temos algumas espectativas positivas com a ação do MP:

Prestando contas! Nós já havíamos formalizado a denúncia junto ao Ministério Público e depois de algum tempo mantendo contato com a secretaria, obtivemos as informações a seguir:

A denúncia passou a integrar a Ação Civil 01/2013 do MP de Paulista.

Foram oficiadas a secretaria de meio ambiente de Paulista que tem prazo de 30 dias para responder ao MP.

Foi oficiado o Cipoma (Polícia Militar), que tem prazo de 30 dias para responder ao MP.

Também foi oficiada a procuradoria eleitoral sobre a denúncia que contempla a deposição de material de campanha política. Dentre em breve estarei fornecendo mais informações ao MP e fotos de veículos públicos depositando lixo irregularmente em via pública e área de proteção ambiental, inclusive lixo hospitalar.



Na ocasião dissemos:

Dia 20.04 nós fomos conferir o resultado da agressão feita pela turma do DUDU (Eduardo) e do Geraldo Julio a uma área de preservação em Paulista. 

Esta ação irresponsável foi denunciada a imprensa (e recebeu apenas uma nota de rodapé de um dos informativos do JC, sem mencionar as responsabilidades dos políticos do PSB), mas a CPRH desde 17.01.2013 e ao Ministério Público através da denúncia 13.026 de 22.03.2013.

Até o presente é visível e notório os danos causados, até por incentivar queimadas e depósito de lixo hospitalar irregularmente colocado em via pública e as margens da mata.

Eis como estava o local, depois que se passaram mais de 30 dias!

No entanto as providências são inexistentes até o momento, e as autoridades fecham os olhos aos desmandos e as ações de políticos e seus assessores ou colaboradores. Se não envolve-se o partido do Governador, este ou o Prefeito do Recife, seria tão lentas as ações ou mesmo inexistentes?






----------------------------------------------------------

As denúncias sobre as agressões ao meio-ambiente em Jaguarana, geraram uma singela nota no

 InterJornal do JC em 22.03

Eis o que foi dito:

Com a palavra, o leitor

Lixo em mata de Paulista

Leitor denúncia a deposição de lixo na Mata de Jaguarana, em Paulista, Norte do Grande Recife. "Há agressões intensas e destrutivas, que prejudicam o processo de recomposição da vegetação, trazem danos aos solos e ao relevo e ainda ameaçam a fauna local", diz o geógrafo José Dilson Cavalcanti de Melo.



----------------------------------------------------------



Paulista 18.03.2013

Triste constatação!

Meu nome é José Dilson Cavalcanti de Melo, sou graduado em Geografia – Licenciatura pela UFPE, e a cerca de 04 (quatro) meses desenvolvo uma pesquisa na área de Jaguarana em Paulista PE, relacionada à temas sobre a Geografia do bairro, da Reserva Ecológica Estadual da Mata de Jaguarana (criada em 13.01.1987, mas ainda pouco protegida e estudada) e seus arredores.


Nesta pesquisa que até o presente momento é conduzida com recursos próprios, com certa dificuldade, mas com rigor e dedicação necessária, já realizamos até o momento 18 (dezoito) visitas à campo, para realizar levantamento de dados, documentação fotográfica dentre outras ações, inclusive interações com moradores locais, e colhemos diversas informações úteis e consistentes sobre os processos que são afetos as Ciências Sociais e Ciências Humanas em especial, mas não exclusivamente, uma vez que há forte interação com outras áreas como as ligadas a alguns campos das Ciências Biológicas, mas de fato há uma ênfase em aspectos da Geografia Física e Geografia Humana.


A partir das visitas e dos dados colhidos na região (só de fotos há mais de 1.200), conseguimos elaborar uma boa base de conhecimento sobre esta, da qual neste momento destacamos situações problemáticas e no mínimo tristes, e que precisam de atenção da sociedade e das autoridades, se estas se disporem de fato a atuar em prol de uma área com elevado potencial, tanto ecológico, quanto cultural e histórico (que será apresentado brevemente em um artigo em fase de conclusão e na pesquisa ainda em curso), sem excluir as possibilidades de desenvolvimento de ações ligadas ao turismo, etc.


O fato é que em Jaguarana, numa área de entorno e em trechos de mata em recuperação, há um série de agressões intensas e destrutivas, que prejudicam o processo de recomposição da vegetação, trazem danos aos solos e ao relevo e ainda ameaçam espécimes da fauna local. Tais agressões são diversas e relacionadas as atividades humanas, mas há algumas que se destacam negativamente mesmo não sendo novas e ainda como reflexo de um passado não muito distante, de quando há algumas décadas funcionava nas proximidades o lixão de Jaguarana (desativado e transformado em aterro). Neste momento é nosso propósito chamarmos a atenção para intensa degradação as formações do relevo às margens da mata, através de retirada de material (barro) com impacto em toda área inclusive na vegetação (derrubada de exemplares, e criação de área instáveis com queda de barreiras), mas principalmente para outra ação destrutiva também rápida, degradante e intensa, que se desenvolve no local: a deposição de resíduos industriais (caixas de papelão, plásticos e couros sintéticos em quantidade, materiais de informática e impressão, etc.), de sobras de demolição, materiais orgânicos (lixo doméstico) e o mais grave, descarte de lixo hospitalar, com caixas, materiais de campanha política, descartáveis plásticos e outros materiais hospitalares (que não podemos precisar se são infectados).


Os locais tomam por providência atear fogo que atinge a vegetação, enquanto órgãos públicos municipais e estaduais não tomam nenhuma, o problema é visível e apesar de não ser nova a situação, retomou-se um processo de forma mais intensa e degradante.

Nós em janeiro enviamos fotos e denúncia a CPRH, que até o presente momento apesar de nos fornecer protocolo não tomou atitudes concretas para impedir possíveis crimes ambientais, na ocasião enviamos fotos sobre material hospitalar depositado (inclusive com nome do fornecedor, hospital beneficiado, lote, etc.), e parece que não foi suficiente para estimular providências.

A nossa constatação triste, é que como citamos, os órgãos públicos e autoridades não demonstram interesse pela proteção do meio ambiente não só em Paulista, e ao contrário do discurso que alguns políticos usam em campanha, estes até contribuem para uma degradação ainda maior, um bom exemplo é que flagramos um veículo da UPE descarregando lixo no local num dado momento, noutro um outro veículo da PMO parado próximo a lixo recém depositado, e o mais grave, várias dezenas de banner's de pvc e outros materiais de campanha do atual prefeito de Recife Geraldo Julio, com sua foto e a do governador Eduardo Campos, num total desrespeito à população de Paulista e ao meio ambiente nos arredores da mata de Jaguarana, mais precisamente em plena via pública, na Rua Praia e Campo na altura da PE-22 Km 04, no acesso que vai à Porto Arthur. Este é o exemplo que dão estes políticos, governantes, seus correligionários e assessores, sujar a cidade e degradar o meio ambiente, enquanto os órgãos sobre seu comando não funcionam adequadamente. Para proteger e cuidar dos interesses do povo não há iniciativas, mas para “aparecer bem na foto” muitos não medem esforços, com discursos que contrastam com a realidade das ações, então senhores apareçam nas fotos que estão exposta aqui e não venham dizer que foi acidental ou involuntário, todos são responsáveis pelos atos dos que atuam consigo ou a seu serviço, o que há é descaso e pouca coerência, infelizmente.


Constatem todos, isto é o que encontramos em 17.03.2013 sobre os políticos:






Rua Praia e Campo - Jaguarana Paulista - Fotos José Dilson






E a seguir o que denunciamos a CPRH protocolada sob o número 20134272 em 17.01.2013, sobre lixo de hospital público depositado irregularmente em via pública:





Rua Praia e Campo - Jaguarana Paulista - Fotos José Dilson






--------------------------------------------------------

Resposta parcial da CPRH sobre a denúncia de 16.01, enviada pelo órgão
em 17.01.2013


Prezado (a)  José Dilson Cavalcanti de Melo, ,
Acusamos o recebimento de sua  Denúncia , protocolada sob o número  20134272 , a qual foi encaminhada ao setor:  UCCS - UN. CONTROLE DE FONTES INDUSTRIAIS, COMÉRCIO E SERVIÇOS .
Para obter informações acerca do andamento da sua Denúncia , ligar para a central telefônica da CPRH, através do nº 3182 8800 e pedir para falar com a UCCS - UN. CONTROLE DE FONTES INDUSTRIAIS, COMÉRCIO E SERVIÇOS .
Por último, agradecemos sua participação na melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo Governo de Pernambuco, apresentando sua manifestação.

Atenciosamente,
Márcio Silveira de Azevedo
Ouvidor da CPRH


----------------------------------------------------------

Denúncia encaminhada a CPRH em 16.01.2013


Paulista é terra sem governo! Uma prática que vem ocorrendo nas proximidades de Jaguarana, e da localidade conhecida como Porto Arthur, que liga a PE-022 a áreas habitadas situadas por trás do Hospital Miguel Arraes. Em alguns trechos de via pública foi instituído um lixão totalmente irregular com caminhões descarregando de pneus velhos a materiais hospitalares, em algumas embalagens há o número da NF e a identificação do hospital beneficiado, além do fornecedor do produto.

Absurdo, denunciamos a CPRH mas é bom que se cobre atitude das autoridades. As fotos foram feitas a poucos dias durante um trabalho que realizamos no local!

Compartilhem! A tendência é se agravar com mais itens sendo descarregados no local, não é coisa de pessoas da comunidade.








----------------------------------------------------------

Campanha de informação sobre os efeitos do álcool, divulgada entre o grupo de amigos do Facebook em 15.01.2013


Quando decidir-se por uma diversão saudável lembre-se:

O consumo de álcool é responsável pelas mortes de 40 mil pessoas por ano no Brasil, e cerca de 320 mil jovens e adolescentes por ano no mundo (dados OMS 2011).

São 2,5 milhões de mo
rtes relacionadas ao álcool no mundo todo ano!

60% dos acidentes de trânsito no Brasil são causados por pessoas alcoolizadas!

No Brasil 19 milhões de pessoas tem problema com o álcool!


http://www.braha.com.br/pt/alcool-e-tabaco/2537

----------------------------------------------------------

PAPAI Noel dos Correios, doações até 20.12.2012

Nós apoiamos!

Entrevista a TV Tribuna 06.12.2012


----------------------------------------------------------
 Emprego em alta em PE

Se você reside em Pernambuco e busca por vagas de emprego, aproveite o momento atual e as oportunidades que são criadas nos projetos em implantação no estado.

Acesse o link a seguir e veja algumas vagas disponíveis: 

Vagas para Pernambuco - Emprego Certo UOL
 

  ----------------------------------------------------------
Lei poderá reduzir as ações fraudulentas de algumas empresas, ou ajudar a reduzir o assédio e a pressão sobre alguns trabalhadores.


Lei 12.551 aprovada pela presidente Dilma no final de 2011, além de gerar polêmicas e de nivelar os direitos de empregados que trabalham dentro e fora das empresas com as quais tem vínculos, como aponta a reportagem em Celular e e-mail depois do expediente podem render hora extra - Estadão 12.01.2012. 

A aprovação da lei deve contribuir para redução das práticas fraudulentas adotadas por algumas instituições, que usam de ferramentas modernas (celular, notebooks, internet, etc.) para extender a atividade e a jornada de trabalho de seus funcionários, e não só daqueles que atuam normalmente externos as dependências da empresa.

Já é até certo ponto comum,  que mesmo os funcionários que tem jornada de trabalho bem definidas e cumpridas dentro das dependências das instituições, sejam contatados (incomodados) em horários de descanso, que extrapolam sua jornada de trabalho ou em finais de semana.   Estes, são alvo frequente de mensagens e/ou ligações (algumas na forma de audio conferências), oriundas da empresa na qual trabalham (ou de sua chefia através de celulares pessoais), e que levam os funcionários a executar ou preparar ações relacionadas ao seu trabalho, ou mesmo discutir ou serem cobrados por resultados inerentes a atividade profissional que exerce na empresa.

Questões que deveriam ser tratadas no âmbito da empresa e durante a jornada normal de trabalho do empregado, são levadas até estes através de celulares e computadores, em horários e situações que comprometem os seus direitos trabalhistas (dentre os quais ao direito de descanso semanal).

De forma disfarçada a empresa amplia a jornada de trabalho do empregado, usando de suas horas livres, ou em outros momentos usa destes expediente para aumentar a pressão sobre o trabalhador, com cobranças e sugestões institucionais, que prejudicam a qualidade de vida dos empregados e tiram seu equilíbrio emocional.  

Baseado nisto, entendemos que a adequada aplicação da lei aprovada, pode gerar muito mais de que uma reparação econômica ao empregado, relativas as horas extras que são fraudadas pela empresa, ao forçar o trabalhador a tratar de assuntos institucionais fora de sua jornada normal com o uso da tecnologia de comunicação disponível.

A lei também pode inibir o assédio ao profissional, que acarreta pressão adicional e perda de qualidade de vida pelo empregado, e  que muitas vezes ocorre fora do expediente e que fica difícil de ser comprovado, ou combatido.

Nos referimos ao fato de que: a possibilidade de caracterizar a existência de uma atividade fora da jornada, em face dos contatos (mensagens e conferências) realizados pela empresa com o seu empregado, por exemplo, através de celulares, se essa for a  interpretação dada pela justiça, deve funcionar como um inibidor dos contatos que antes ocorriam sem qualquer controle, e para os quais o empregado não tinha consciência de dispor de alguma forma de proteção.


 ----------------------------------------------------------

MPT denuncia trabalho escravo em Companhia Energética de Pernambuco - Notícias UOL 01.11 

Pois é, não bastasse toda sorte de reclamações existentes contra a Celpe, devido a insatisfação reinante entre parcela significativa de consumidores.  Agora assistimos as denúncias feitas pelo Ministério Público do Trabalho sobre trabalho escravo, e outros problemas com terceirizações.

E pensar que um dos principais acionistas da Celpe é justamente um grande fundo de pensão, a Previ dos funcionários do Banco do Brasil.  O que dizer de tais acusações?

--------------------------------------------------------

Campanha dos Bancários 2011

A greve iniciada pelos bancários de todo o Brasil no último dia 27.09, com o objetivo de pressionar a Fenaban e os bancos públicos (representando o governo) a atenderem as reivindicações da categoria, será um sinalizador importante quanto a postura das organizações dos trabalhadores, especialmente dos sindicatos e da Contraf - Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, frente os representantes dos bancos, num cenário de ampliação da concentração dos bancos (aquisições, fusões, incorporações, etc.) e de aprofundamento da crise econômica mundial, que aponta para graves dificuldades financeiras e de manutenção do emprego.

As reivindicações vão desde o aumento com índice acima da inflação (pleiteado de 12,8%), aumento na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) a aspectos relacionados a condições de trabalho e melhoria de emprego.  Apesar da proposta apresentada recentimente pela Fenaban (dentre as quais um reajuste de 8%, 0,56% acima da inflação) ter sido rejeitada por não atender as principais reivindicações de nossa categoria, e os bancos não apresentarem nova proposta, há um impasse e dificuldades de avanço nas negociações que sinalizam uma postura de endurecimento pelos bancos, e uma aposta na perda de adesão e desgaste no movimento bancário.

A Contraf  http://www.contrafcut.org.br/ apresenta números sobre o movimento grevista que precisam ser melhor avaliados, pois  o que está em jogo para nós não é o resultado econômico desta campanha, mas principalmente a nossa capacidade organizativa, de mobilização e luta, mas principalmente de manutenção de uma massa crítica capaz de dar enfrentamento as distorções promovidas pelo sistema financeiro, bancos e demais empresas do ramo, com apoio e participação do Governo.

O quadro de crise é apenas um pretexto para a ampliação de ações nas esferas públicas e privadas, que promovem a concentração de bancos e ampliação de políticas que promovem verdadeiras rapinas em clientes e na sociedade como um todo.  Taxas de juros absurdas, falta de investimentos produtivos a baixo custo e ao alcance de pequenos e micro empreendedores, tarifas absurdas tanto em valores como na sua origem, altas margens de lucratividade e redução da participação da mão-de-obra na cadeia produtiva (terceirização e automação desenfreada, etc) fazem dos bancos privados e públicos, concentradores e apropriadores dos resultados gerados pelos demais setores econômicos, provocando distorções de renda, lucros e desenvolvimento.

Vale salientar que os bancos privados e públicos ainda representam papéis limitantes à produção industrial, agrícolas, comerciais e de serviços, ao canalizarem numerosas somas para aplicação em processos especulativos vigentes nos sistemas financeiros nacionais e internacionais.  Ao invés de serem instrumentos de crescimento e promoção de renda e justiça social, prevalece o enriquecimento corporativo, pessoal e especulativo.

Em momentos de crise como o atual se faz necessário um maior embate político contra estas distorções, contra a forma deplorável e negativa de exploração da sociedade feita por este importante setor.   Cabe a organizações sindicais e confederações de trabalhadores, promover o debate e exposição destes "equívocos" junto a população e aos demais atores sociais e econômicos.  Para isto o diálogo com a sociedade a cobrança de ações e posturas adequadas dos governos são essenciais, e passa pelo envolvimento e mobilização de todos os trabalhadores em torno de bandeiras (algumas delas históricas, tais como o papel social dos bancos, a regulamentanção do setor, etc.) que não tem sido adequadamente tratadas nesta campanha salarial.

Esta campanha tende a expor a fragilidade da organização dos trabalhadores frente aos seus adversários, principalmente ao Governo Federal, por haver um comprometimento excessivo e inadequado de lideranças dos trabalhadores (principalmente dos bancários) com a estrutura do poder vigente.  Muitos dos líderes da categoria defendem uma postura passiva ante ao Governo Dilma, e outros integram ou participam da estrutura de governo, o que tem feito com que muitos sindicatos tenham uma postura de pouca ação e cobrança. 

Este quadro, se persistir, implica em riscos muitos sérios a nós bancários, principalmente frente ao agravamento da crise e ameaças de desemprego quer já se ampliam, e podem levar descrédito as entidades representativas.

Vemos claramente, a ocorrência recentemente de situações inadequadas dentro dos bancos públicos, tais como: uma atuação fora de padrões éticos e legais em alguns segmentos; políticas de promoção e concessão de cargos discriminatórias e contrárias a princípios de respeito a organização no trabalho, respeito ao cliente e/ou de sustentabilidade.   

Não é um cenário improvável, inclusive a postura de endurecimento do discurso que ocorre no BB e na CEF, já são indícios de que as direções (indicadas pelo governo) estão orientadas e focadas em mudanças sérias nas relações trabalhistas, para assegurar uma paralisação nos movimentos (enquadramento) que leve a uma ambiente de pouca atividade social, mas principalmente de contestação de políticas econômicas e sociais relacionadas ao sistema financeiro e a macroeconomia. 

Infelizmente o que vemos é um movimento caracterizado nesta campanha, por pouca interlocução com a sociedade e com os bancários, sem campanhas de mídias incisivas (denunciando a exploração social), sem lutas organizadas e implementadas nas unidades e nas ruas (com meses de antecedência), e com uma tendência a resfriamento do ímpeto e da vontade de luta.  O engessamento sindical que assistimos, e as ações de dispersão, como informar que em Pernambuco 70% das agências estão paradas (quando os trabalhadores estão presentes nas unidades e realizando ações de atendimento, ou atendimento seletivo, ou telemarketing) são pouco abonadoras.  Um cartaz informativo de greve posto a frente de uma agência que realiza suas principais atividades, ser visto como sinal de força de um movimento, não é só um erro, mas um claro indicativo dos rumos equivocados das lideranças sindicais.

Assistir ao descontentamento reinante na categoria e a pouca ação efetiva de mobilização, são indícios de problemas sérios que podem vir a por abaixo toda a construção histórica dos bancários do Brasil. Torço para que o cenário nacional não seja o mesmo que encontramos em Pernambuco hoje, e mais ainda que Pernambuco não seja um exemplo claro e trágico do que possa estar ocorrendo no Brasil, pois num passado não muito distante o nosso estado foi protagonista e inovador na relação entre sociedade, trabalhadores e sindicato.    

Pelo bem do movimento bancário peço estar enganado, ou caso não esteja, que todos acordem a tempo  de evitar que nossa categoria sofra perdas irreparáveis, e que não são representadas pelas reivindicações, mas pela capacidade de afirmação e de luta dos trabalhadores, de forma crítica e determinada.

José Dilson C. de Melo

---------------------------------------------------------
Brasileiro convicto e de lutas!



     link para o vídeo José Dilson bancário de PE na CONTRAF


Página para notícias e artigos sobre o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, entidades confederativas e centrais, assim como de demais sindicatos e instituições bancárias.


========================================
16.03.2011 Vitória dos Clientes contra o ITAÚ

MP - RJ move ação coletiva contra ITAÚ, e consegue um vitória que favorece os consumidores bancários do Rio de Janeiro.
O ITAÚ depositou 10 Milhões de Reais dia 28.02.2011 em favor da 2ª Vara Empresarial da Capital, para ressarci consumidores que tiveram cobranças de taxas abusivas em contratos de crédito e conta corrente.
O Termo de Ajuste de Conduta foi assinado pelo banco para em troca ter fim a ação movida pelo MP-RJ.  DC

MP - RJ boletim informativo

========================================

SERVIDORES DO HR FAZEM PROTESTO E DENUNCIAM DIREÇÃO DO HR E GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO.


EM MEIO A DESLIGAMENTOS E DENÚNCIAS DE PERSEGUIÇÃO, NOVA  ADMINISTRAÇÃO  DO HR NEGA FECHAMENTO DE SETOR DE ORTOPEDIA!
VEJAM MATÉRIA DA FOLHA DE PERNAMBUCO 16.03:


Servidor agredido no Hospital da Restauração afirma não ter sido avisado sobre saída

O funcionário público da Secretaria Estadual de Saúde (SES) Ivanildo Pedro da Silva, agredido na última terça-feira quando tentava entrar nas dependências do Hospital da Restauração (HR), informou não ter recebido notificação da SES sobre o seu desligamento do HR e que o afastamento da unidade estaria ligado a uma perseguição política. A informação foi passada por Ivanildo, ontem, rebatendo as acusações, da ad­ministração do órgão, de que o desligamento estaria relacionado a problemas disciplinares no trabalho.

Segundo Ivanildo, que até então era chefe do setor de mobilização da unidade, o comunicado do seu afastamento da emergência se deu na sexta-feira passada pela administração da Restauração, mas até então nada foi passado pelo SES. “Eu solicitei férias em janeiro, porque eu já estava com férias atrasadas há um ano e seis meses. Saí de férias em fevereiro, com autorização dos recursos humanos do HR, e voltei no dia 2 de mar­ço. Quando eu volto, sou chamado pela atual gestão para conversar sobre a denúncia que eu fiz ao MPPE. Na verdade eles queriam me conhecer. Na última sexta-feira (11), quando eu vou solicitar meu ponto para assinar me informaram que eu estava desligado do hospital. Me desligaram, mas ainda não recebi nenhum comunicado do SES”.

Ainda de acordo com Ivanildo, o desvinculamento que a atual gestão do HR está solicitando se dá porque o mesmo denunciou que a antiga administração queria acabar com o setor de ortopedia. “Estão me perseguindo, porque denunciei, ao MPPE, que estavam querendo fechar o serviço de ortopedia e devolver os técnicos. O que não pode existir numa unidade emergencial de trauma. Não se separa trauma de ortopedia”. Quanto às informações de que não estaria freqüentando o hospital, Ivanildo negou: “Isso é uma inverdade de que eu assinava a frequência e ia embora. Desde que voltei das férias já tirei plantões”, assegurou.

Indagado sobre a possibilida­de de o setor de ortopedia do HR ser fechado, o diretor-geral do HR, Miguel Arcanjo, assegurou que não existe essa possibilidade. “Não existe possibilidade alguma disso acontecer, embora existam outras unidades na Cidade que executem o serviço de ortopedia”. Quanto a uma possível retaliação con­tra o funcionário, Miguel Arcanjo garantiu que “não há perseguição alguma contra o funcionário”. Procurada para saber a situação de Ivanildo, a assessoria de imprensa da SES, informou que a notificação, com o pedido de desvinculamento dele, teria chegado na manhã de anteontem e que agora espera o comparecimento do mesmo para legalizar a sua situação.

=======================================


12.03.2011  O BB é um banco que tem vivenciado forte mudanças em sua atuação no mercado, e também em sua forma de gestão e relação com os funcionários.  No momento passa por mais uma transformação no sentido de implementar melhorias no atendimento ao cliente, o BB 2.0, tais mudanças tem relação direta com o seu corpo funcional.  

Em outros momentos como no início da reestruturação em 2007, houve relativo impacto no quadro de funcionários e mais tarde queixas destes sobre alguns dos impactos considerados negativos por muitos funcionários, tais como: a lateralidade (que exclui a possibilidade de susbstituição remunerada de função comissionada, pelo substituto as vezes de cargo inferior ao que está exercendo temporariamente),   

Esperamos que durante a implantação do novo projeto, haja uma preocupação com a possibilidade de atingir o corpo funcional de forma negativa, e aguardamos manifestações dos colegas bancários sobre os acontecimentos.

========================================


Apesar da recomendação de devolução de uma quantia em torno de R$ 430 milhões de reais, feita pelo Ministério Público Federal do RJ, por supostas cobranças indevidas de tarifas praticadas pelos bancos Santander e Itaú de 2008 a 2010, estes manifestaram-se contrários a devolução total do valor.

As instituições reconhecem apenas valores bem menores, mas o MP afirma que este fizeram as cobranças quando já estava em vigor a resolução do Banco Central que proibia a cobrança de tarifas em especial de multas sobre cheques devolvidos.

Se confirmado o que aponta o MP, os bancos estariam engrossando seus lucros com as tais cobranças de tarifas indevidas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja responsável em seus comentários!

Flagrantes e opiniões no Foco BRASIL

Estamos elaborando e produzindo um novo instrumento de prestação de serviços de utilidade pública, de divulgação de ações sociais e expressão de opiniões, denúncia e informações.

Trata-se do blog Foco BRASIL que breve estaremos publicando, nele estaremos abordando questões relacionadas com o cotidiano e comportamento social, política, administração pública e povo.
Além de implementar, divulgar e apoiar ações de prestação de serviço de utilidade pública

Nossa abordagem será mais específica e isenta, numa linha de informação clara, que estará integrada as outras propostas, em alguns momentos complementando ações em curso, contudo com um formato diferente do trabalho que fazemos nesta página.

Manteremos um link direto com o novo blog aqui nesta sessão, a previsão é de realizar no mínimo uma publicação semanal através deste.

AGUARDEM!

-------------------------------------

Nossas publicações em português do Brasil, podem ser traduzidas através do Translation ou outro aplicativo.