Em meio a polêmica envolvendo a desorganização do Inep e o exame do Enem, reproduzimos nosso comentário postado em: www.cartacapital.com.br
José Dilson C de Melo disse: O seu comentário está aguardando moderação Carta Capital.
9 de novembro de 2010 às 22:23
A princípio não vejo como garantir o direito de realização das provas pelos alunos afetados, sem que prejudique-se os demais, pois a realização de novo exame só para este público em si já provoca alguma desvantagem aos demais, em tese estes alunos que foram afetados teriam pelo menos mais 15 dias para revisar temas e melhor se prepararem. Uma questão grave que não vem sendo abordada, tem relação com a institucionalização de práticas não avaliatórias do aprendizado dos alunos. Um exame que apresenta um caderno de provas com 90 questões com tempo médio de resposta de 3 minutos, onde todas as questões eram amparadas em textos longos, exigindo leitura atenta e demorada, o que provocou muitas respostas sem amparo no conhecimento, é de fato um instrumento adequado de avaliação? Ainda mais quando parte do tempo foi consumido com explicações desencontradas e problemas na entrega dos cartões de respostas.
O comentário acima é uma crítica ao incentivo ao chute, sobre tudo por problemas inerentes a elaboração das provas, questões longas, pouco tempo, falha na impressão e na pronta resolução dos incidentes, tudo associado fez com que os alunos chutassem 1/6 da prova no mínimo.
Na verdade, o mais justo seria a aplicação de outra prova a todos os alunos, inclusive com a correção de estratégia avaliatória.
José Dilson
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